José Flamínio Roza, 61 anos, advogado, fundador e presidente da Fundação Alentejo Terra-Mãe, faleceu na madrugada de hoje, 28 de Agosto, vítima de doença prolongada. Era natural de São Cristóvão, concelho de Montemor-o-Novo, onde nasceu em 17 de Junho de 1946. Licenciado em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa, teve uma carreira discreta mas fulgurante, quer como advogado – considerava-se "um operacional" , quer como consultor jurídico, tendo-se destacado em processos de arbitragem nacionais e internacionais.
A doença atingiu-o cerca de um ano depois de ter concretizado o sonho da sua vida: a instituição de uma fundação destinada a preservar e promover as tradições, a história e a cultura do Alentejo, bem como a contribuir para o seu progresso e desenvolvimento. Essa instituição tornou-se realidade em Fevereiro de 2005 com o nome de Fundação Alentejo Terra-Mãe. Tem sede na zona histórica da cidade de Évora, edita uma revista e possui uma estação de rádio, ambas como o nome de Alentejo Terra-Mãe), além de se aplicar em múltiplas actividades, incluindo a solidariedade social, com a distribuição diária de refeições aos mais necessitados de Évora, iniciativa a que o próprio fundador chamou "Sopa Rica".
O corpo de José Flamínio Roza estará em câmara ardente no Salão de Exposições da Fundação, Rua dos Penedos, nº 13, B, Évora, a partir das 19 horas de hoje. O funeral realiza-se, amanhã, 29 de Agosto, às 12 horas, no cemitério da Ferreira do Alentejo.
Diário do Sul