O seu Alentejo merece-lhe palavras de exaltação:
Tudo é tranquilo e casto e sonhador...
Olhando esta paisagem que é uma tela
De Deus, eu penso então: Onde há pintor
Onde há artista de saber profundo,
Que possa imaginar coisa mais bela,
Mais delicada e linda neste Mundo?
31 julho 2006
26 julho 2006
A Cultura Inculta

Foi esta a Sra que falámos em Monsaraz, Mizette Nielsen proprietária da Fábrica de Mantas Alentejanas de Reguengos de Monsaraz, que espera à anos apoios da Câmara e instituições Governamentais para o referido museu, perante as indecisões pensa aceitar propostas de Espanha, e contra a vontade dela levar o museu para Sevilha.
A maior coleção de gravações de fado são propriedade de um Sr Inglês, que desespera por uma resposta do estado para aquisição da mesma, por um valor de um quinto do que lhe valeria no mercado.
O Jornal Correio da Manhã noticia hoje que o Museu de fotografia João Carpinteiro em Elvas , aberto à poucos anos , e segundo João Carpinteiro pode abalar de Elvas por falta de apoios da Câmara, tendo também propostas de Espanha, e Portugal; isto quando está para abrir em Elvas mais um museu (arte contemporânea) e na calha está mais um museu militar. Não pode ser só fazer por fazer, à que saber manter, divulgar, dinamizar....enfim
24 julho 2006
Conversando e animando !
Aqui fica o nosso mail, para nos enviarem , opiniões, sugestões, criticas, artigos
e tudo o que queiram, sobre este nosso Alentejo, e não só!
opulguedo@gmail.com
e tudo o que queiram, sobre este nosso Alentejo, e não só!
opulguedo@gmail.com
23 julho 2006
Monsaraz Museu Aberto 2006
Táva calor que "estalava" e lá fomos nós mais uma vez rumo a Monsaraz Museu Aberto, desta vez resolvemos não ir direito a Reguengos e arriscar novo caminho, uns Km a seguir a Terena, vira-se à esquerda e vai-se em direção a Monsaraz passando por Cabeça de Carneiro e Seixo (Aldeia completamente desabitada) a estrada é boa e poupam-se uns 20 km do que se fosse-mos por Reguengos , isto quem vai pelo sentido do Alandroal.
Chegando a Monsaraz a paz é total, a paisagem como sempre é deslumbrante, é um renovar da alma, desta alma Alentejana. Este ano o Museu Aberto tem como lema, "Nunca ouvi um Alentejano a cantar sozinho" (José Gomes Ferreira) e Cultura Popular e Tradição Oral.
Cerimónia de abertura pelo Grupo Coral de Monsaraz, com mais de quarenta graus, surgem ao ouvir cantar estes homens os primeiros arrepios de frio, e cái sempre uma lagriminha...
O tempo passa a correr e em paz, falámos com uma Sra Holandesa que é proprietária da Fábrica Alentejana de Lanifícios, que faz as tradicionais mantas Alentejanas, e simpáticamente me ofereceu um cartaz publicitário antigo desta fábrica, os estrangeiros a tratarem e bem das nossas raizes.Ouvimos om ensaio do Janita e Vitorino (Que dizia estar cheio que nem um padre do almoço: sopas tomates e farinheira frita, à valente) Petiscou-se no Restaurante Santiago, e de que maneira, se por lá passarem podem esperimentar é de confiança. Com o cair da noite Vitorino e Janita cantaram e encantaram, são realmente uns Alentejanos e cantores fascinantes, a voz do Janita, é uma orquestra completa, não se sente a falta de instrumentos.A seguir ao concerto vimos no varandim da cisterna o documentário: " Polifonias - Paci é saluta Michel Giacometti" ( esse grande homem que fez o registro das nossas raizes , cantares e costumes do antigamente, mais um estrangeiro a tratar e bem de nós )"Um filme a várias vozes que em homenagem a Michel Giacometti vai ao encontro de culturas populares no passado e no presente, no Alentejo e na Córsega para testemunhar as trocas e partilhas onde ninguém perde a sua identidade nem as suas raízes, mas antes as reanima no contacto com o outro" Um documentário muito forte, e sentido; há uma Senhora Alentejana que fala sobre o sofrimento de trabalhar de sol a sol debaixo do calor queimante deste Alentejo: " O calor era tanto que não se sentia onde o coração batia se nos pés se na cabeça ou nos braços, encalmados muitos desmaiavam, perante o barulho das foices e da palha; lembrava-se então alguém de começar a cantar , para animar , para levantar moral, surgiu então assim o cante mais puro e sentido do Mundo: O cante Alentejano.
Abalando de Monsaraz , fica a imagem da capela que está em ruínas lá no alto , agora iluminada e de onde sái fumo branco: talvez o fumo de um lume , que apesar de todas as contrariedades, jamais se irá apagar, juntos vamos mante-lo aceso para sempre.
Se puderem vão a Monsaraz até dia 30 de Julho e aproveitem , tragam de lá um punhado de alma, um punhado de Alentejo, e espalhem pelo mundo todo!!!
12 julho 2006
10 julho 2006
07 julho 2006
Olhar, à noite, para o céu
Se quiserem saber o nome das estrelas, planetas, constelações, no céu a cada hora, em cada noite, vão até ao site skyandtelescope.
06 julho 2006
França - Portugal
Portugal perdeu frente à "França", qualquer semelhança com a seleção do Senegal é mera coincidência. Os que queimam carros são filhos de imigrantes , estes são Franceses, então em que ficamos?? Não jogaram para ganhar, mas ganharam. Como dizia a minha querida Avó: Têm tanta sorte que até os pêdos lhe atraem à boca! Temos que nos convencer que onde hà galos , não piam galinhas, Portugal é pequenino para estas andanças, pra mandar está lá a Nike e Adidas (Spor Clube) podem-nos roubar tudo, mas o nosso valor ficou bem vincado, a nossa força fez moça e a nossa dignidade saiu reforçada. FORÇA PORTUGAL
Monsaraz Museu Aberto 2006
Este ano sob o tema:
"Cultura Popular e Tradição Oral"
Nunca ouvi um Alentejano a cantar sozinho.
José Gomes Ferreira
"Cultura Popular e Tradição Oral"
Nunca ouvi um Alentejano a cantar sozinho.
José Gomes Ferreira
05 julho 2006
Ver sem ser visto!
Aconteceu numa manhã de Verão. Sem dinheiro, dois jesuítas arrancavam de Évora para uma peregrinação de inteira pobreza que os levaria até Fátima. Nos bolsos não levavam outra coisa senão o desejo de experimentarem o total abandono em Deus.Aproximaram-se do austero mosteiro da Cartuxa e pediram comida. Junto à porta estava um monge contemplativo de olhar penetrante que ao ouvir tal pedido, respondeu com notável simplicidade. Uma sacola de pano com uma caixa de marmelada e alguma fruta.Os jesuítas atraídos por tamanha generosidade interrogavam-no com afecto. No entanto, o tempo pediu-lhes que caminhassem e despediram-se com saudade.Passadas algumas horas, a fome obrigou-os a parar. Vasculharam a sacola e tiraram o que havia para comer. Caixa de marmelada e alguma fruta.Naquele preciso momento, o coração caiu-lhes aos pés. Perceberam que para além disto, estava uma coisa escondida. É verdade, o monge cartuxo muito discretamente escondera na sacola algum dinheiro, caso viessem a sentir dificuldades.A história deste monge de clausura que insiste em ver as necessidades dos outros. A ver sem ser visto. A gratuidade de uma presença discreta, mas não apagada.A clausura não nos fecha, mas abre-nos com maior generosidade a quem dela se aproxima.
Nuno Branco
04 julho 2006
Via Estupidez
Definitivamente, politicos e gestores públicos estão a brincar connosco:
Depois de toda a gente que tem acesso a internet, ter a sua caixa de correio, gratuita, nos mais variados sites, nacionais e internacionais, os CTT vem passados anos com a descoberta da pólvora, criaram caixas de correio electónico grátis para todos os Portugueses.
Eu pela parte que me toca, e para não adiantar mais conversa: Metam a caixa no cú!!!!!
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