18 dezembro 2008

Quase NATAL

Ajuda o meu desejo de mudança Preciso de encher de silêncio estes dias que nos separam do Natal. Preciso de tempo para saborear este mistério do Verbo que se fez carne e quis morar entre nós. Importa, Senhor, que agradeça, com olhos de profundo espanto, a força da Tua amorosa presença no corpo frágil de uma criança.O frenesim dos dias mal me permite, porém, este desejo. Realmente, tenho as horas cheias de pretextos mas falta-me a razão... Multiplico os laços das prendas, mas não desato os nós das relações imperfeitas, com os seus afectos de circunstância, as suas palavras de conveniência, os seus gestos estudados... Troco votos de dias felizes, mas não ponho um tijolo nas correntes de ar que gelam os que não encontram abrigo em nenhum coração.A uma semana de comemorar o Teu nascimento, Senhor, ainda tenho o coração forrado de pano velho; mais velho que as palhas moídas de uma manjedoura.Tu que fazes novas todas as coisas, ajuda o meu desejo de mudança!..
Pe. João Aguia

14 dezembro 2008

Os Portugueses devem ter em conta que: por mais espezinhados que sejam pelo poder excessivo do estado e pela prepotência dos seus relaxados deputados, está sempre nas suas mãos (por enquanto) a sua decisão de neles votar! É bom lembrar isto...

09 dezembro 2008


NUNCA É DEMAIS LEMBRAR!

Todo o ser humano tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e de as poder divulgar e manifestar livremente. DUDH

05 dezembro 2008

Parabéns Monsaraz

Touros de morte: Monsaraz «ganha» no Tribunal .O Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja considerou ilegal o não licenciamento do espectáculo taurino de Monsaraz. Segundo a CM Reguengos de Monsaraz, a sentença reconhece como provada a tradição de morte do touro no final de uma lide popular integrada nas festas em honra de Nosso Senhor Jesus dos Passos.
Notícias Alentejo

19 novembro 2008

17 novembro 2008


Será apresentado a 11 de Janeiro 2009, no Centro Cultural da Terrugem, o poemário de José Duarte intitulado “Tarde vão as nuvens”; posteriormente, em data a anunciar, o livro será re-apresentado no auditório da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. O autor nasceu em Terrugem, Elvas, sendo licenciado em Línguas e Literatura Moderno e mestrado em Cinema e Literatura. Publicou em 2006 o seu primeiro trabalho poético “(caminhando) até ti”. O posfácio à obra, vem assinado por Teresa Alves e Teresa Cid.

"Tarde Vão as Nuvens" Novo livro de José Duarte, já à venda 968938085.
Lançamento dia 11 Janeiro às 15.30H, no Centro Cultural da Terrugem.

Fonte:www.ediumeditores.wordpress.com

11 novembro 2008

Editorial www.mundotoro.com - 11 de Noviembre de 2008.
Los nazis del Tercer Reich han sido, históricamante, el único sistema ideológico y político que forjó un auténtico cuerpo jurídico ecologista. Y lo hiceron bajo el auspicio y amparo de Adolf Hitler, quien mandó promulgar tres leyes de protección de los animales. La Reichs Tierschutzgesetz de 1933 (Ley de protección de los animales), la Reichs Jagdgesestz (1934) o Ley de la Caza y la Reichs Naturschutzgesetz (Ley de Protección de la Naturaleza) en 1935. Los nazis. Mataron a cientos de miles de judíos, pero trataron de signficarse como hombres distintos, cultos y arios a través de un concepto de sensibilidad hacia los animales sin parangón en la legislación moderna en el mundo occidental. El propio Hitler hablaba de los horrores de los mataderos de ganado cuando alguien comía carne de vaca o cerdo en su presencia.
Hitler, cuentan sus biógrafos, no dejaba fumar delante de su perra Blondi. Los altos mandos nazis de las SS, creadores y ejecutores del genocidio más gigantesco de la historia del hombre, eran vegetarianos, ambientalistas y protectores de los animales. La sociología y filosofía moderna (Luc Ferry entre otros) afirma que esta preocupación nazi por el medioambiente y los animales se basaba en una cuestión estética diferenciadora. Un hecho diferencial frente a razas inferiores. Una naturaleza extraordinaria por extrahumana. El marxismo también ideó, en sus origenes, una especie de cuerpo juridico velador de los animales al lado del Gulag, las matanzas étnicas, las deportaciones y las persecuciones del hombre.Para diferenciarse. Para distinguirse.
Muchos años antes, líderes políticos del Imperio Británico auspiciaron la creación (año 1824) de la RPSCA, primera asociación en defensa de los animales, en Londres, mientras votaban las jornadas de 12 horas en fábricas incipientes con menores de 12 años. Poco después, todo un general servicial capaz de matar las huelgas a sablazos y cañonazos, creaba en Francia la Ley Grammont de defensa de los animales. Más bien, ley sobre el modo de comportarse con ellos en público, sobre todo con el parque de perros de compañía en París, que había crecido en las últimas décadas (año 1850). Para diferenciarse de la barbarie como razón de avanzada metodología de comportamiento occidental. Los sociólogos coinciden en que este “animalismo” europeo del XIX era fruto de un perverso antropocentrismo nacional: soy hombre británico o soy hombre francés y, por tanto, soy superior en inteligencia, sensibilidad y forma de comportarme civilizadamente.
En el año 2008 un grupo de políticos catalanes siguen la estela difenciadora a través de su persecución contra las corridas de toros. Tienen una idea mesiánica nacionalista: perseguir en Cataluña la fiesta de toros hasta su prohibición. Hace pocos meses, un grupo de radical observación del nacionalismo tomó como argumento “diferente” la exclusión de las corridas de toros. Estamos ante una reiterada y patética “estética de lo diferente” o “estética de lo superior”. Un nuevo y palurdo antropocentrismo nacionalista (istas: imperialistas, chaovinistas, nazis-tas, marxistas, catalanistas...) ha elegido el animalismo llevado a su extremo como imagen de seres más civilizados, superiores, más cultos. Más catalanes.
Hace poco esta iniciativa de los nuevos pangercatalanistas sucumbió en el Parlamento Catalán pues Convergencia no votó a favor de la modificación radical del artículo 6 de la Ley Catalana de Defensa de los Animales por no ir en contra de los festejos populares. Ahora, a través de una iniciativa ciudadana legislativa y con sólo 50.000 firmas, pretenden volver a la carga. Pero esta vez dejan fuera a esos festejos que hizo que CIU votara en contra. Esta vez CIU se puede lavar las manos. Esta vez este grupo de incultos, catetos, provincianos vestidos de negro alternativo, de desconocedores de la Historia, de iletrados y escasamente instruidos, pueden hacer que su idea diferencial sea estéticamante similar a la de los nazis, marxistas o imperialistas del siglo XIX. En 2008. Y en Cataluña. La historia se repite.

22 outubro 2008

Um milhão de fotos para Manuel Pinho


Um milhão de fotos para Manuel Pinho

A campanha Portugal "West-Cost"já tinha dado grande polémica e escândalo. Houve então uma natural indignação ao saber-se que o governo português, pela mão do ministro Manuel Pinho, tinha pago uma soma astronómica ao fotógrafo Nick Knight por umas fotografias trabalhadas em photoshop, sobre retratos de portugueses famosos. A campanha terá custado à volta de 1 milhão de euros e dava de Portugal não a imagem de um país, mas a imagem de uma marca. O conceito era retorcido e o resultado gráfico decepcionante: mal se reconheciam as caras dos portugueses de excelência num trabalho frio, sem referências à identidade de Portugal.
Os fotógrafos portugueses ficaram irritados. Foram trocados por um estrangeiro e deixaram de receber uma fatia generosa do Ministério da Economia. Também se algum português tivesse ficado com a encomenda jamais teria tido a lata suprema de pedir tais honorários. Manuel Pinho é um amador de fotografia, conhece e convive com alguns fotógrafos portugueses e a sua mulher é em grande parte responsável pelo BesPhoto. Percebe-se que tenha ido buscar uma truta estrangeira para fotografar Portugal. Por prestígio, gosto, e um evidente novo-riquismo pago cá pelos contribuintes. Já Duarte Pacheco nos anos cinquenta contratou o célebre fotógrafo Cecil Beaton para o fotografar no seu gabinete de Ministro das Obras Públicas, no Terreiro do Paço. O corporativismo não pode vingar neste tipo de opções, nem noutras claro. Mas quando depois o resultado é um desastre, alguém deveria assumir as responsabilidades. E aquela campanha foi desastrosa. Bastaria o pequeno pormenor de a campanha ter passado apenas em Portugal, estando a promover o país para estrangeiros que já cá estavam, para o seu objectivo ser de um ridículo atroz. Agora, parece que Manuel Pinho vai repetir a dose com outro fotógrafo que, porventura para não ficar atrás de Nick, vai facturar outro milhão!... Apanhado pela TVI na rua, Manuel Pinho começou às voltas sobre si próprio, como o senhor Faísca do Noddy, evitando responder à pergunta do repórter maçador. Balbuciou que era assunto do turismo e conseguiu sair à pressa da meada feita pelo jornalista. Perante tanta atrapalhação é de crer que vamos ter mais uns retratos extraordinários com um preço extraordinário. É verdade que a qualidade dos fotógrafos, e não só, não se mede ao retrato, nem a peso, nem a metro, mas uma campanha fotográfica de um milhão ultrapassa tudo o que se passa em produções fotográficas, mesmo em Hollyood. E para estar na moda, e brincar ao photoshop sobre umas fotos mal amanhadas, há por cá uma rapaziada que faz melhor e mais barato. E fica tudo em família.

Luiz Carvalho, fotojornalista do EXPRESSO

21 outubro 2008


20 outubro 2008


"Não é um livro qualquer, mas um livro raríssimo, proscrito, retirado do mercado e que, obviamente, não conhecerá mais edições: MATEUS, Rui, Contos Proibidos - Memórias de um PS Desconhecido, Lisboa, Dom Quixote, 1996." www.doportugalprofundo.blogspot.com
Com a crise nas editoras porque não a D Quixote editar este bombástico livro, a todos os interessados enviar mail para que a editora o edite novamente, ou a quem o possua que digitalize as suas melhores partes e publique na net...

Governo quer pagar 1 Milhão de € por seis fotografias!

Há menos de um ano, pagou-se 3 milhões pela campanha «Portugal West Coast» Um milhão de euros por 6 fotografias. A ideia é do próprio Governo português que, mesmo em tempo de crise, está a ponderar seriamente a contratação de um famoso fotógrafo norte-americano para vender a imagem de Portugal no estrangeiro, noticiou a «TVI».
Certo é que o prestigiado fotógrafo Steven Klein faz-se pagar e muito bem. Fazendo contas, caso a contratação vá para a frente, cada fotografia vai custar uma bagatela de quase 170 mil euros. Um milhão de euros por meia dúzia de fotografias e com direitos de utilização por apenas dois anos. Serão estes os termos de um contrato que a «TVI» sabe estar a ser negociado com o célebre fotógrafo americano Steven Klein.
O artista está no topo da fotografia mundial e é autor de campanhas publicitárias de nomes como Dolce&Gabanna, Calvin Klein e outras marcas de renome mundial.
É também o fotógrafo de eleição para Madonna e pode vir a ser o fotógrafo mais bem pago pelo Estado português. Isto, claro está, se for em frente o negócio da sua contratação.
A «TVI» diz que interrogou o ministro da Economia sobre o negócio, mas Manuel Pinho foi no mínimo económico nas respostas. O ministro sacode para o turismo de Portugal que por sua vez, e pela voz do presidente Luís Patrão, não confirmou nem desmentiu a existência deste negócio.

13 outubro 2008

O vasto e extravagante mundo dos pequenos gastos do Estado

12.10.2008 - 09h01 Ricardo Dias Felner
As compras feitas por organismos do Estado, nomeadamente por empresas públicas, autarquias e ministérios, revelam a existência das mais variadas necessidades, luxos e caprichos.Na listagem de contratações de bens e serviços feitas por ajuste directo, só nos últimos dois meses, cabem desde a compra de uma garrafa de detergente Sonasol, passando pelo carregamento de oito viagens de autocarro na Carris de Lisboa, até a serviços de restauração, no âmbito de eventos camarários, equivalentes a quase 70 mil euros. A alteração da lei da contratação pública permitiu que o ajuste directo possa ser usado para empreitadas de valor inferior a 150 mil euros, para a aquisição de bens e serviços abaixo dos 75 mil euros e para "outros contratos" de valor inferior a 100 mil euros. Utilizando-se um regime excepcional, como em "casos de urgência imperiosa", esses montantes podem ainda subir aos cinco milhões de euros. Ainda assim, o serviço de compras do Estado por ajuste directo - que desde 30 de Julho deste ano passou a obrigar à sua publicitação num portal do Governo na Internet - ainda não está a ser usado com regularidade, uma vez que muitas das aquisições não estão a ser feitas por esta via. São sobretudo algumas câmaras municipais que têm usado mais este expediente. As compras por ajuste directo não requerem qualquer concurso público, nem a consulta a mais do que um fornecedor, mas os contratos só produzem efeitos depois de publicitados no endereço http://www.base.gov.pt. Aí são apresentados os bens ou serviços comprados (nem sempre de forma esclarecedora) e os seus valores, bem como quem são os fornecedores e compradores.Gondomar sempre em festaDos cerca de 1600 registos que podem actualmente ser consultados, uma boa parte tem que ver com o pagamento de serviços no âmbito de festividades locais.A Câmara de Gondomar, por exemplo, tem levado este tipo de eventos muito a sério, nomeadamente quando se trata de alimentar os munícipes. Um serviço de restauração, contratado "no âmbito do programa Gondomar no Sameiro de Braga", em finais de Agosto, custou 67.742 euros. E, aparentemente, Valentim Loureiro, presidente da câmara, não quis que nenhum gondomarense deixasse de comer o petisco por falta de transporte - pelo "aluguer de vários autocarros", para o efeito, desembolsou mais 33.250 euros.A base de dados dos "ajustes directos" revela ainda que as câmaras são, provavelmente, quem mais contrata músicos e bandas portuguesas. E neste campeonato as desigualdades são gritantes. Voltando a Gondomar, três dias depois do evento no Sameiro, a câmara pagou 23.815 euros pela contratação de David Fonseca para cantar nas Festas do Concelho.O valor é mais alto do que o que Marco Paulo (20.400 euros) custou à autarquia de Lagos, mas mais baixo do que o montante que a mesma autarquia pagou de “cachet” à banda Da Weasel (28.200). Já a actuação de Rui Veloso levou da Câmara de Elvas 28.600 euros, um recorde entre os registos consultáveis no portal relativo aos ajustes directos. Na segunda divisão, em termos de custo de espectáculos, estão bandas e artistas como a fadista Ana Moura (9750 euros), Quim Barreiros (6250) ou os Wraygunn (8400). Vinho e decoraçãoHá, contudo, no portal muitas outras coisas para além de concertos pagos com o dinheiro dos contribuintes portugueses. Duas dessas compras, aparentemente mais extravagantes, provêm do Governo.O gabinete do primeiro-ministro, por exemplo, parece apostado em levar boa parte do “stock” do vinho tinto da Quinta do Vale Meão, um Douro já profusamente usado por José Sócrates durante a presidência portuguesa da União Europeia. Desta feita, no passado dia 2 de Setembro, foram adquiridos 6840 euros em garrafas, da colheita de 2006, "para oferta a entidades estrangeiras", directamente ao produtor Francisco Olazabal.Sucede que a compra pode ser um privilégio do primeiro-ministro. A Garrafeira de Campo de Ourique, uma loja-referência, em Lisboa, questionada sobre o preço da garrafa, respondeu que o Quinta do Vale Meão 2006 só começará a ser comercializado na segunda quinzena de Novembro. Este vinho, mas da colheita de 2004, foi o melhor classificado entre os vinhos portugueses no ranking anual da prestigiada revista norte-americana Wine Spectator, conseguindo a 19.ª posição.Bastante mais, no entanto, gastou a secretaria-geral do Ministério da Justiça em decoração. Oito carpetes custaram 22.265 euros numa compra concretizada no passado dia 22 de Setembro. O fornecedor foi a empresa Tapeçarias Ferreira de Sá, localizada em Espinho, especializada em tapeçaria decorativa, artesanal, através da técnica do nó manual. A qualidade da decoração portuguesa parece estar na origem de um outro pagamento mais inusual. Desta vez, trata-se da compra do serviço de "transporte de mobiliário e objectos pessoais", de um coronel do Exército, para Itália. O Estado-Maior General das Forças Armadas pagou 7300 euros pelo trabalho à Anditrans - Transportes Internacionais, Lda.

01 outubro 2008

Rui Guerra

Foto: www.toureio.com
Decorridas algumas décadas depois da Terrugem ter tido um cavaleiro amador, Joaquim Vinagre "Orelhas", grande aficionado à festa dos toiros que chegou a apresentar-se em público na Praça de Toiros de Elvas.
A esperança de vir-mos a ter um novo toureiro está aì de novo ; chama-se Rui Guerra e começou este ano as suas lides taurinas, apresentou-se pela primeira vez em São Cristóvão (Montemor) e agora em Santiago Maior (Alandroal) tendo deixado muito boas impressões. Esperamos agora a apresentação na praça da sua terra no início do próximo ano e que seja novamente um êxito. Um grande "OLÈ" para este jovem toureiro Alentejano e Terrugense.

22 setembro 2008


Como dizia Vasco Santana: "Abaixo o fado!!!" Mas só nas touradas....

Assistimos no passado dia 13 de Stembro na bonita localidade de Moura a uma grande corrida de toiros. Comemorava-se o centenário da praça de toiros e a corrida era à Antiga Portuguesa, diga-se que foi uma grande organização, casa cheia; de louvar pois ao mesmo tempo decorria na feira um concerto de Mafalda Veiga. A corrida também resultou, vivia-se um grande ambiente como vem sendo normal em Moura, o Grupo da terra encerrava-se sozinho com seis toiros Grave. Mas quanto a mim (mero aficionado) houve um factor que falhou; foi a banda de música trocada neste caso por acompanhamento de guitarras Portuguesas e fado, quanto a mim (grande admirador de fado) isto não resulta, o fado é para os sitios certos e não para uma praça de toiros. Com uma praça cheia, tanto de espectadores como de momentos vibrantes, faltava a alegria que um pasodoble nos transmite, a vibração das suas notas que aliadas a uma boa lide nos levam a uma emoção sem limites. Já tenho ido a funerais mais alegres; comparar as guitarras com uma banda filarmónica, é comparar a electricidade com o toucinho. O regulamento taurino também me dá razão e estou convicto que a esmagadora maioria dos aficionados também.

09 setembro 2008



Aproveite para visitar esta magnifica exposição sobre a vida/carreira de António Ribeiro Telles até 6 Dezembro, na antiga estação dos correios em Coruche (ao pé do Museu Municipal)

Antitaurinos mostram a sua cobardia.

Un grupo de antitaurinos ha profanado hoy la tumba del diestro salmantino Julio Robles, cuyos restos descansan en el panteón familiar que su familia posee en el cementerio de Ahigal de los Aceiteros, en Salamanca.
Los autores de la profanación, que enviaron comunicados a diversos periódicos locales para dar cuenta de su acción, intentaron abrir por la fuerza la cripta y, al no conseguirlo, se llevaron consigo la efigie del diestro charro que presidía la tumba y provocaron cuantiosos destrozos.

05 setembro 2008

Elvas taurina

Foi inaugurada no passado dia 30 de Agosto, pelo Regedor, a nova Praça de Touros de Barbacena que vem juntar-se às duas outras estruturas desmontáveis adquiridas pelo Palácio do Regedor e entregues às freguesias de S. Vicente e Vila Boim. Recorde-se que para além do Coliseu na sede de Concelho existem ainda outras duas praças de touros em Santa Eulália e Terrugem.Com esta nova estrutura dedicada ao espectáculo taurino, Elvas tornou-se no Concelho de Portugal com mais estruturas desta natureza.

ERC Autoriza touradas na TV a partir das 22.30 Horas

Regulação. Depois de uma queixa contra a emissão de touradas antes das 22.30, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social analisou o caso. E concluiu que o espectáculo "não constitui uma influência negativa para as crianças", apesar de já ter havido uma decisão contrária em tribunalRTP1 exibe hoje uma corrida de touros às 22.00A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) deliberou ontem que as estações generalistas podem emitir touradas antes das 22.30, pois, no entender desta entidade, as corridas de touros não constituem uma influência negativa na formação das crianças ou adolescentes. Esta deliberação da ERC deve-se a uma queixa de um espectador, indignado pelo facto de a TVI ter emitido uma tourada antes das 22.30, no dia 5 de Junho deste ano, programa intitulado Trinta Anos de Alternativa de João Moura. Recorde-se que, há três meses, o Tribunal de Lisboa proibiu a RTP1 de transmitir uma tourada antes das 22.30, depois de uma providência cautelar interposta pela Associação Animal, por considerar que se tratava de um programa violento.A Entidade Reguladora justifica a sua decisão por considerar "que as corridas de toiros à portuguesa não constituem, no sentido do artigo 27.º, n.º 2, da Lei da Televisão, programas susceptíveis de influírem de modo negativo na formação da personalidade das crianças ou de adolescentes, não se lhes aplicando, por conseguinte, a imposição de transmissão entre as 22 horas e 30 minutos e as 6 horas, acompanhada da difusão permanente de identificativo visual".Em declarações ao DN, Azeredo Lopes, presidente da Entidade Reguladora, justificou a decisão da ERC com base na legislação em vigor, que "permite que crianças com mais de seis anos possam assistir ao espectáculo", além de admitir, em certos casos, os touros de morte. Quanto à decisão do Tribunal de Lisboa, Azeredo Lopes justifica que não tem jurisprudência, pois foi "uma decisão para um caso concreto".Assim sendo, na opinião do regulador, não foram violados os limites que a lei estabelece em relação à liberdade de programação e, por isso, não se justifica restringir essa mesma liberdade. Esta ideia é explícita na deliberação do conselho regulador da ERC, que não reconhece "a existência, no conteúdo do programa em causa, de qualquer elemento susceptível de extravasar os limites à liberdade de programação".Aliás, neste mesmo documento - que estará disponível no site da ERC nos próximos dias (www.erc.pt) -, a entidade afirma que "as crianças e os jovens são diariamente expostos a influências, desprovidas de arrimo na tradição ou sequer valor cultural, que, de muito longe, são mais violentas e prejudiciais do que as touradas - e nem nesses casos, necessariamente, cede a liberdade de programação".
Maria João Espadinha - DN

04 setembro 2008

Vale a pena espreitar este Blog
CHEIO DE VERDADES

03 setembro 2008

Vale a pena reler a entrevista de Catalina Pestana

Vale a pena ler a entrevista de Catalina Pestana, séria, verdadeira, triste e revoltante; reveladora de uma grande Mulher calada pelo poder politico vigente...
1ª Parte da entrevista
http://downloads.sol.pt/pdf/ed56_Casapia.pdf
2ª Parte da entrevista
http://downloads.sol.pt/pdf/ed57_Casapia.pdf

O Segredo de José Tomás

Reuteurs


Silencioso dentro y fuera de la plaza. Misterioso en su toreo y en su vida. El torero más mediático del siglo XXI pasa por ser el más desconocido
BARQUERITO


La fama de persona inaccesible conforma la sustancia del perfil de José Tomás. Como si fuera un ser huraño o misántropo. Ni lo uno ni lo otro. Fue y sigue siendo irrenunciable la voluntad de mantener su vida privada al margen de las leyes del mercado mediático. Salvo excepciones muy calculadas. Es manifiesto que no le gustan ni los periódicos ni las cámaras ni los micrófonos. No es de ahora. Pero es ahora cuando elige a capricho y rigurosamente fotógrafos, radios y demás testigos. Los más generosos documentos gráficos sobre su vida y andanzas durante los últimos doce meses se encuentran en una publicación trimestral francesa: 'Terres Taurines'. La edita y dirige André Viard, matador de toros ya retirado, de Vieux-Boucau, en la Francia taurina del Oeste. Viard ha escrito de José Tomás bellísimas palabras. No huecas, no banales, no tópicas. «José Tomás, el mero nombre es sinónimo de autenticidad», ha puntualizado Viard en un editorial de la web de 'Terres Taurines'. A propósito de la corrida de Madrid del 5 de junio. Insólitos, y en España inéditos, documentos sobre las dos últimas etapas mexicanas del torero han aparecido casi en secreto en 'Terres Taurines'. Es fácil suponer que tal tratamiento provoque una inevitable distancia: cuesta ponerse al nivel del refinamiento de Viard, y de su sensibilidad de torero. Con Viard se puede hablar, y dejar hacer y transcribir. Pero no siendo Viard, tal vez no se pueda ni se deba. Todavía en su primera época, José Tomás delegó atenciones y obligaciones en una jefa de prensa, Olga Adeva. Su pantalla de protección: como unas gafas de sol, de aparente transparencia, joven, de su misma edad. Sintonía sencilla entre los dos. Cronista taurina de la agencia France Press en Madrid, colaboradora de publicaciones taurinas varias y del precario equipo de prensa del que dispusieron los hermanos Lozano durante sus trece años de empresarios de Madrid, encargada de la edición de libros y textos taurinos de la editorial Espasa. Olga Adeva cumplió sin protagonismo y con impecable cordialidad su papel de cómplice del torero. A veces parecía su ángel de la guarda. Además de hacer de él un ser casi invisible y mudo, Olga cumplió dos misiones mayores. Una a la contra: filtrar y cribar periodistas taurinos, desanimar y aburrir a los curiosos sin indisponerlos, preservar a José Tomás en una supuesta burbuja inmune a las habladurías; y otra de positivo fondo y mayor alcance: ir abriendo al torero un hueco cada vez mayor en la épica escrita. Sin dejarlo asomar ni ponerlo en la diana. Blindado y, por tanto, invulnerable.No había duda de que José Tomás estaba destinado a ser torero con literatura. Mejor o peor. No fue ni sencillo ni complicado darle carga literaria al mero deseo de José Tomás de vivir al margen del ruido y acoso de radios, televisiones, prensa escrita o información de la red. Allanó el camino la fama gratuita de raro que José Tomás se crió a su debido tiempo. No está, no sabe, no contesta. Permanentemente reunido consigo mismo. Por decirlo de alguna manera. Entre 1999 y 2002 esa política en apariencia inocua trajo consigo el germen del mito. Icono protegido por un cerco de distancia. Intocable, visible sólo en parte. Cuando hubo que mover hilos para categorizar la reaparición de 2007, aquella red protectora resultó buen campo de cultivo. Las dotes persuasoras de Olga Adeva lograron que esa voluntad de evaporarse o desaparecer no fuera tomada por despecho ni desdén. Sino interpretada generosamente como el descanso del guerrero. La línea paralela de su concepto del toreo, o de su manera de sentirlo y hacerlo. LOS PASOS Y EL SILENCIODos son las características con que desde un principio vino a dibujarse el estilo de José Tomás: sus silencios y su forma de posarse. Muy pocos habrán toreado con menos ayuda de la voz que él. La voz es un recurso técnico para torear, y hay incluso toros que necesitan la alegría de la llamada como un reclamo. Pero la voz es también el rompedero de la angustia que inevitablemente acompaña al torero durante una faena. Por la voz se va el miedo, se libera o sale. De manera que, cuanto más silencioso es un torero, en más se tiene su valor.La otra dimensión es, en paralelo, la del ruido de los pasos. Los pasos con que se llega a la cara del toro o se sale de ella. Los que ahí se pierden o se ganan, y que definen una de las reglas de pureza del toreo moderno: la ligazón. José Tomás ha sido de siempre torero bien posado. De muy suaves pisadas y, claro, de poco moverse. O de no moverse nada. Por eso se ha hablado más de una vez de su tancredismo. Se puede torear a pies juntos o a compás abierto. Los gustos y las modas han ido por épocas. Y de frente o de perfil o dando el medio pecho y hasta se puede torear al revés. Y lo mismo: para gustos los colores. No hay una tauromaquia única y sola, ni un solo y único patrón. Ni siquiera se puede sostener en rigor que haya un sitio donde embisten todos los toros o donde no hay toro que se resista. La apuesta de José Tomás ha sido fundamentalmente por el toreo de perfil y a pies juntos, modo y variante modal que estaban casi arrumbados cuando apareció su persona en el gran teatro del toreo. Modo arrumbado en España. No en México, cuya tauromaquia de pies juntos resultó decisiva para el ideal técnico y estético de José Tomás en sus años de formación. De perfil y a pies juntos, y la adición de dos notas que encarecen y enriquecen el modelo: la quietud y el ajuste en los embroques. ¿La tauromaquia de Manolete? Muy semejante. Con otro toro, otro público, otra manera de ser el espectáculo, otra época. Y otra figura física. Muy distinto el porte. Relevantes y esdrújulos en el ámbito de una plaza de toros y delante de un toro, el silencio y el reposo fueron de pronto seña de José Tomás. Una cosa y otra se tradujeron con muchas palabras: que el torero parecía aparecerse, o que era como una aparición. Y otras hipérboles algo más pedestres: torero de otra galaxia, o marciano. Si se examina con detalle el repertorio gráfico de Manolete, más rico que variado, se adivina ese toque de silencio. Tan de la época. Hace setenta años Manolete trató de vivir escondido de la curiosidad pública. Era muy sencillo. La biografía que Carmen Esteban publicó hace un año de Lupe Sino, amante de Manolete, desvela bien la estirpe moral del gran torero. La presentación del libro de Carmen Esteban en febrero de 2007 fue la circunstancia elegida por José Tomás para hacerse visible y presente en Madrid. Por un día. Fugazmente. Sin pretensiones aparentes. Se interpretó como una rareza genial lo que fue una gentileza de gran amigo. Detalle revelador. SU HOMBRE DE CONFIANZALos banderilleros y picadores que han desfilado por su cuadrilla coinciden en que José Tomás es la sencillez misma. Los dos lidiadores de la primera época, Luciano Núñez y Miguel Sánchez Cubero, han sido toreros muy buenos: largos y competentes. Cubero, todavía en activo, se comporta en el ruedo como hombre de confianza. Lo es y se percibe bien si se observa con lupa la lidia de un toro de José Tomás. Ser el decano de la cuadrilla le confiere autoridad con el resto de la tropa. Porque, además de gran profesional, es persona exquisita. Aficionado de tino. Es el hermano menor del difunto Yiyo. Una cuadrilla tan profesional y rigurosa aportó al José Tomás torero gran equilibrio. Mozo de espadas es uno de los tres hermanos varones de José Tomás. Ni una palabra más alta que otra. En los tumultos ha ejercido de guardaespaldas. Ayuda de mozo de espadas, un íntimo de la familia. De Galapagar de toda la vida. Se apoda Kiki. Después de la retirada de 2002 este Kiki anduvo metido en negocios taurinos. Dicen que la presencia más elocuente o de más peso dentro de ese entorno es la del padre de José Tomás, que fue alcalde electo de Galapagar por el Partido Popular no hace tanto. Tiene fama de vigilar estrechamente cuanto concierne a las finanzas. No es portavoz del torero pero como si lo fuera. Se deja encontrar y le gusta salir. En el círculo de José Tomás no está prohibido hablar, pero como si lo estuviera.Con frases del padre se ha tratado de sustentar la insostenible teoría de que José Tomás ha sido víctima de alguna conspiración de taurinos profesionales y adláteres. El torero más generosamente alabado, loado, cantado, respetado y encumbrado por la mediática del toro ha sido, durante la última década, José Tomás. El que más. Con abismal diferencia. A José Tomás se le ha identificado en lenguaje de calle con todas las divinas palabras. La autenticidad, según André Viard. Y la verdad, la pureza, el enigma, la espiritualidad, lo solemne, el hechizo, la rebeldía de conciencia, lo insondable, lo inefable, lo etéreo, lo eterno, la magia, el misterio... La connotación religiosa es fortísima. En la frontera entre lo religioso y lo sectario. Que es la novedad del asunto. El grado de devoción se ha situado en tal nivel que la menor observación crítica sobre José Tomás, en una mera charla de aficionados, ha llegado a considerarse insultante. LA ERÓTICA DEL DINEROSacralizada la figura, y erigida a su lado una sombra de inquisición, la mínima disidencia se castiga como contraria a la ortodoxia. Ajena al carácter del torero, ha ido tomando forma la figura de un dogma encarnado en su persona. Una especie de religión única, anatematizadora, excluyente, capaz de crear herejes por la simple necesidad de destruirlos. Uno de los síntomas del credo es la virulencia con que en casi todas las plazas se increpa a los músicos de banda que pretenden acompañar una faena para celebrarla. Se tiene por profanación o irreverencia. Los años de residencia y retiro en Estepona pusieron a José Tomás en contacto con la persona que, según vox populi de las tertulias taurinas de la plaza madrileña de Santa Ana, ideó la estrategia de la reaparición y la tasó en dinero. Luis Chica, un ingeniero industrial ya jubilado, gran aficionado de los de toda la vida. Dobla en edad a José Tomás. Mentor en su momento de un torero paisano, Juan Carlos García, que estuvo a punto de despegar hace una década y no llegó a hacerlo. A la inteligencia de Chica se atribuye el paso a paso de las fechas y el órdago de las cifras que José Tomás cobra. Más dinero que nadie nunca jamás. ¿90 millones por dos tardes en Madrid? En la corte de seguidores de José Tomás hay un factor menor pero nada desdeñable: el de la erótica del dinero que se mueve en torno a él. No será por dinero.
Publicado no Jornal Hoy

Um Exemplo a ter em conta.




02 setembro 2008

Gastronomia ?

"...É uma bofetada sem luva na jovem tendência de charlatanismo gastronómico, de cozinheiros de livros, TVs e de caterings, que nunca pensaram um prato, que fogem das cozinhas sérias, e que são içados por uma imprensa anósmica de parece-releases e produções fotográficas..."
Lourenço Viegas

Paulo Pedroso

Limpinho e com eurinhos no bolso,
como é bom ser Socialista!!!
Confirmou todas as previsões....
Bibi estás à espera de quê??
Deves ser rico não???

28 agosto 2008

El arte de jugarse la Vida!


POR FRANCIS WOLF, CATEDRÁTICO DE FILOSOFÍA DE LA UNIVERSIDAD DE PARÍS
Jueves, 28-08-08
SE escucha de vez en cuando a escritores, universitarios y pensadores españoles evocar su infancia vagamente acunada de recuerdos taurinos y expresar su rechazo, a veces violento, de la fiesta de los toros. No comprenden cómo puede hoy (aún y siempre) emocionar, conmover, exaltar las muchedumbres, en las que seguro no ve nada más que una masa de reaccionarios incultos alentada por intelectuales esnobs. En esta revuelta antitaurina, a veces íntima, a veces sonoramente militante, se encuentran a menudo, en amalgama con la memoria de sus propias historias familiares, algunos tópicos datados en los sesenta (toros = turismo, exotismo de españolada, tremendismo del torero descamisado) o más antiguos aún (toros = España negra, vergonzante cara del pasado). Sí, ya sé: sé que para muchos españoles los toros despiertan espontáneamente ese mismo sentimiento confuso, un poco nostálgico, vagamente vergonzoso, de tener que vérselas con algo que sobrevive de manera inconveniente pero a punto de caducar definitivamente gracias a la ascensión social, la educación del pueblo, la evolución de las costumbres, el sano desarrollo de las sensibilidades, Europa, la democracia, etc. Sí, ya sé: sé que para muchos jóvenes españoles la palabra «tauromaquia» evoca carteles de otra época, un rito anticuado, una especie de juego arcaico o incluso un espectáculo cruel del que deben defenderse cuando, gracias a un programa Erasmus, se dan cuenta que, para el resto del mundo, se mantiene asociado al nombre de España, es decir, a una de las naciones más avanzadas de Europa de la que por lo demás uno puede sentirse orgulloso. A todos esos españoles, jóvenes o menos jóvenes, les quiero decir lo que sigue: los toros no son ya sólo la Fiesta Nacional de España. Con eso han perdido un poco y ganado mucho. Se han convertido en parte integrante de la cultura de la Europa meridional e incluso del patrimonio mundial.
¿Se imaginan ustedes que hace apenas algunas semana (el 2 de junio exactamente), en un teatro del centro de París atestado, cientos de personas de las que la mayoría no habían puesto nunca sus pies en España, e ignoraban absolutamente todo de la «fama negra» de los toros, habían pagado cara su entrada por el único placer de homenajear la heroica carrera de un torero... colombiano (César Rincón)? Claro que para todos esos turistas que visitan España a toque de pito, entre la torre de Pisa y el Big Ben, y que creen que Francia es Pigalle, los toros son el «exotismo» español barato, y el torero es algo así como «Manolete-ElCordobés-del brazo de su bailaora con castañuelas», o (para los más cultivados ¡ay!) es la imagen odiosa y desgastada del maletilla hambriento que, para salir de su miserable condición, no tiene otro remedio que tentar al diablo y arrojarse entre sus cuernos. Ignoran evidentemente, como quizás muchos españoles, que uno de los más grandes toreros de la historia está vivo y toreando y en modo alguno debe su valor extraordinario a esa deprimente leyenda, o que uno de los mejores toreros de la primera década del siglo XXI es francés, o que fue prácticamente imposible conseguir entradas (siendo tan caras como las de la ópera) para las diez corridas que conformaron la reciente feria de Nîmes (95.980 espectadores).
Un poco de pudor y muchos escrúpulos me impiden evocar mi infancia que está en las antípodas de las de los intelectuales españoles antitaurinos. Bastará decir que esa infancia en el cinturón de París, con mis padres judíos alemanes que escaparon por milagro de los campos de la muerte, en modo alguno me preparaba para recibir el choque que fue el descubrimiento accidental de los toros, a la edad de 18 años, al azar de una escapada estudiantil en la región de Provence. Para muchos españoles de mi generación, los toros son familiares, formaron parte de la vida cotidiana de su infancia, se los vivía con indiferencia, aceptación o rechazo de una «cultura» vagamente patrimonial que es como una segunda naturaleza de la que hay a veces que desprenderse para poder existir por sí mismo. Para mí la corrida de toros es una amiga que he elegido tan próxima como la música y sin la cual podría difícilmente vivir. Digo que la he elegido pero tengo más bien la impresión que ella me ha elegido a mí; el encuentro fue fortuito pero, como dice Flaubert de la primera cita amorosa: «Fue como una revelación». No, los toros ya no son sólo la Fiesta Nacional. Han perdido un poco de sus particularidades (algunas fiestas votivas, capeas salvajes, un público cautivo, un pueblo entero movilizado tras un torero muerto), han ganado mucho en universalidad -geográfica y sobre todo cultural-. Ahora, en el presente, los que torean y los que van a los toros lo han elegido, y si no saben del todo, ni unos ni otros, lo que van a buscar «allí» (¿sabemos bien lo que es el amor?), saben que hoy se va a la plaza en lugar de ir al estadio, al concierto o al teatro.
Sin duda, la corrida de toros no es moderna, pero no porque no sea de nuestro tiempo, es -al contrario- porque nuestro tiempo no está ya en la «modernidad». La modernidad en el sentido estricto se acabó hacia el final de los años ochenta del siglo pasado, con el derrumbamiento de las ideologías, el fin del sueño en el progreso y el agotamiento de los discursos dogmáticos de las vanguardias artísticas (formalmente revolucionarias, políticamente redentoras). Lo que algunos han dado en llamar la «posmodernidad» o lo contemporáneo se opone punto por punto a la modernidad. Puede ser que la corrida de toros no sea ni haya sido nunca «moderna», pero es seguro que se acuerda perfectamente a lo «contemporáneo». Lo moderno está ligado al progreso, a la «velocidad», a la industrialización sistemática (comprendida la de la ganadería de carne); lo contemporáneo y la corrida están ligados a la biodiversidad, a la ganadería extensiva de bravo, a los equilibrios de los ecosistemas. La modernidad sólo veía la salvación a través de la comunidad y la sociedad, en el «todo es política», lo contemporáneo y la corrida renuevan con los valores del héroe solitario (pensemos en el culto contemporáneo hacia los éxitos singulares y aventureros de cualquier tipo), con una ética de las virtudes individuales, el valor, la lealtad, el don de sí mismo. La modernidad quería esconder la muerte (simple «no vida» igual que se dice invidencia en vez de ceguera), reducirla al silencio del frío vacío de las salas mortuorias o a la mecánica funcional de los mataderos; lo contemporáneo y la corrida de toros reconocen que la ceremonia de la muerte puede contribuir a dar sentido a la vida mostrándola conquistada a cada instante sobre la posibilidad misma de su negación. Era -se decía- el fin de los ritos en los que lo único que se veía eran prejuicios arbitrarios e irracionales, pero lo contemporáneo y la corrida de toros redescubren las virtudes de los ritos, no necesariamente vinculados a capillas y estampitas. Lo moderno declaraba el final de la figuración en pintura, del relato en literatura, del drama en el cine; lo contemporáneo inventa una nueva figuración, el cine de Almodóvar, genio de la posmodernidad, reinventa la linealidad del relato y las estructuras complejas del melodrama, como la corrida de toros que mezcla lo festivo y lo trágico, los colores chillones y la emoción más pura. El arte moderno glorificaba la vanguardia social y declaraba el final de la «representación», el posmoderno mezcla lo popular y lo erudito -como la corrida de toros, la más sabia de las artes populares- mezcla la transfiguración de lo real y su presentación en bruto (el happening, el body-art, el ready-made, la instalación, la intervención, el artista mismo) como la corrida de toros, alianza de representación clásica de la belleza y de presentación en bruto del cuerpo, de la herida, de la muerte, como el torero, artista contemporáneo, que hace de su gesto una obra estilizando su existencia. La posmodernidad, lejos de oponer el hombre al animal como en los tiempos modernos, presiente que no hay humanidad sin una parte de animalidad, sin un otro al que -a quien- medirse, como si el hombre -hoy más aún que ayer- sólo pudiera probar su humanidad a condición de saber vencer, en él y fuera de él, la animalidad en su forma más alta, más bella, más poderosa, por ejemplo la del toro salvaje: vencerla, es decir, repelerla o domarla, pero sobre todo oponer la fuerza de la astucia, la gratuidad del juego, la ligereza de la diversión, la gravedad de la entrega de sí mismo, la fuerza de la voluntad, el poder del arte, la conciencia de la muerte -en definitiva todo lo que hace la humanidad del hombre-.
Quizá se podrá afirmar: ¿pero el espectáculo del sufrimiento animal, dada la evolución de las costumbres, no es ya tolerable, hoy menos que ayer? A esto hay que responder que no es una cuestión de historia (moderna o no) ni de geografía (España negra o no). Yo no he sufrido nunca, personalmente, con el espectáculo del pez atrapado en el anzuelo del inocente pescador de río -es una cuestión de sensibilidad-. Ésta permite a algunos ver al toro como víctima, la mía sólo ve en él un animal combatiente. Autoriza a algunos a pensar que el torero martiriza una bestia, yo veo en él un héroe contemporáneo que tiene la audacia de desafiar y enfrentarse a una fiera jugándose la vida -sin más, por la belleza del gesto, por pura libertad, para afirmar su propio desapego en relación con las vicisitudes de la existencia y su victoria sobre lo imprevisible-. ¡Es cierto que el toro no quiere combatir, pero no por porque sea contrario a su naturaleza el combatir sino porque es contrario a su naturaleza el querer! Esto es al menos lo que mi sensibilidad me dicta, comparable en eso a la de cientos de miles de otros hombres en todo el mundo, y no la creo menos movilizada ni sublevada que ninguna otra ante el sufrimiento de los hombres -o incluso de los animales- ni menos consciente de lo que hace falta de poder creador para volver a dar hoy un sentido, en arte, a esa palabra mancillada que es la belleza.
FRANCIS WOLFF
Catedrático de Filosofía de la Universidad de París

20 agosto 2008

PROCURA-SE


Alguém sabe onde é que esta Senhora anda?
A fazer oposição não é de certeza!!!

07 agosto 2008

Movimento de apoio à Festa dos Toiros


Numa fase em que vários são são ataques que surgem por parte dos anti-taurinos, sempre com o objectivo de prejuducar a nossa Tauromaqui, eis que surge um projecto que tem como objectivo a defesa da Tauromaquia Portuguesa.Segundo os responsáveis pelo projecto neste com o Movimento em Defesa da Tauromaquia pretende-se juntar TODOS os intervenientes da Festa, desde os empresários aos apoderados, dos cavaleiros aos forcados, dos matadores aos bandarilheiros e todos aqueles que contribuem para o bom desenrolar e funcionamento da Festa dos Toiros.Criado para o efeito, o site www.movimentoprotourada.jimdo.com dará a conhecer artigos relacionados com a temática, opiniões de todos os intervenientes e sectores da Festa Brava Portuguesa.Divulgar o que está mal e o que errado se passa na nossa querida festa; Todos juntos faremos com que a arte secular, que é a Festa de Toiros, não seja maltratada e afectada por pessoas indiferentes aos bons costumes e tradições deste nosso Portugal, para tal o apoio e opinião de todos é essencial. Para quem se quiser fazer ouvir e participar neste movimento é favor entrar em contacto com o movimento através do site.
Visite já em
www.movimentoprotourada.jimdo.com
Fonte: www.tauromania.pt

26 julho 2008


15 julho 2008

Manifesto Taurino

No passado dia 23 de Setembro de 2006, a RTP transmitiu o programa “A Voz do Cidadão” sobre a responsabilidade do Provedor do Telespectador, José Manuel Paquete de Oliveira.
Transcrevo o que na altura o Provedor do Telespectador afirmou em relação ao facto das corridas de toiros serem transmitidas pela RTP.
“Não obstante o respeito pela posição daqueles que condenam as touradas e pela luta que legitimamente desencadeiam, parece-me ser de relevar o seguinte : Uma das missões fortes da democracia, é à democracia cultural.
O espectáculo das touradas é acolhido, no seio da generalidade da população portuguesa, como um espectáculo legal, legítimo e lícito.
Há populações locais, desde grandes cidades como Lisboa a outras, como Santarém, Montijo, Vila Franca, Montemor, Figueira da Foz, Póvoa do Varzim, ou ainda outras mais reduzidas ainda como Sabugal ou Barrancos, com forte sentido de identidade, em relação àquilo que representa, para essas populações, espectáculo taurino.
Há todo um ritual e um conjunto de regras a cumprir, que identificam, bravura, solidariedade, nobreza, que fazem parte de um repertório cultural dessas populações.
A tourada, é um espectáculo que acontece no espaço público e como tal, é susceptível de ser transmitido via televisão e via RTP.”
A RTP, empresa pública que todos nós sustentamos através dos impostos que pagamos, contribuições estas que servem para sustentar os ordenados principescos dos administradores e direcção de programas, deve ter em consideração na sua programação, como serviço público que é, respeitar que os aficionados possam ter acesso às corridas de toiros que devem ser transmitidas por esta estação.
Para a RTP, deve ser uma vergonha verificar que, nos dias em que a concorrente privada TVI emite uma corrida de toiros, verificar pela análise do Share que, metade da população que estava a ver televisão nesta última quinta-feira seguia a corrida de toiros via TVI.
Assim como Portugueses que contribuímos para que a RTP realize o serviço público de informação que é obrigada, teremos de nos manifestar junto dos seus responsáveis, para que, de uma vez por todas, respeitem todos os portugueses que desejam e querem ver transmitidas as corridas via RTP.
Teremos todos de enviar um mail para a administração, direcção de programas, direcção de comunicação e marketing e, com conhecimento para a Tauromania, (
jose.fragoso@rtp.pt;antonio.luis.marinho@rtp.pt;m.ramos@rtp.pt;ana.gaivota@rtp.pt;geral@tauromania.pt) enviando-lhes a mensagem que, conforme afirmou o Provedor do Telespectador:
"O espectáculo das touradas é acolhido, no ceio da generalidade da população portuguesa, como um espectáculo legal, legítimo e lícito. A tourada, é um espectáculo que acontece no espaço público e como tal, é susceptível de ser transmitido via televisão e via RTP." Palavras do Provedor do Telespectador em 23 de setembro de 2006.Assim como Português exijo que a RTP transmita corridas de toiros em directo.
Eu farei o minha parte, todos nós teremos de ter a Responsabilidade e Atitude de Aficionado para manifestramos a nossa indignação.
José Fernando Potier

11 julho 2008


10 julho 2008

Cimeira G8 Sobre fome inclui jantar com trufas e caviar

Refeição custou 300 euros por cabeça.
A polémica instalou-se: na cimeira que reuniu os oito líderes dos países mais industrizados do mundo (G8) para discutirem o tema da fome, foi servido um jantar de luxo.
De acordo com o «Diário de Notícias», reunidos sob o tema dos preços altos dos alimentos, bem como a sua escassez em vários pontos do globo, os altos responsáveis não se inibiram de experimentar 24 pratos, incluindo entradas e sobremesas, num jantar que terá custado 300 euros por pessoa.
Entre as especialidades servidas estiveram trufas pretas, caranguejos gigantes, cordeiro assado com cogumelos e caviar.

09 julho 2008

Medina Carreira

Hoje vai estar na Sic ( Jornal da Noite) para uma entrevista sobre o estado da Nação; a não perder.
Fica o link da entrevista que deu na semana passada à Sic Noticias:
http://oinsurgente.blogspot.com/2005/05/medina-carreira.html

08 julho 2008


03 julho 2008

RTP Transmitirá no próximo Domingo a 1ª Corrida TV Lezíria

Depois de informações que davam como certa a não transmissão no próximo Domingo da I Grande Corrida TV Leziria por parte da RTP tal como já acontecerá com a Corrida da TV, eis que surge a noticia que a corrida será transmitida em directo pela estação pública através do Canal 1.Nota de Imprensa enviada pela empresa Tauroleve, Lda. responsável pela gestão da Palha Blanco e pela organização da corrida: "É sem sombra de dúvidas uma das notícias mais importantes da nossa festa. A providência cautelar entreposta pela Associação Animal teve parecer liminarmente indeferido por parte da 2ª secção da 6ª vara do Tribunal Civil de Lisboa, que não reconheceu o mínimo fundamento ao processo 1829/08.7 TVLSB.
Sendo assim, e ao contrário daquilo que haviam feito à corrida da TV celebrada em Santarém, a corrida do próximo domingo em Vila Franca de Xira terá honras de transmissão televisiva através do RTP 1 a partir das 17H15M, naquele que será um dos momentos mais marcantes para a nossa festa.
A vitória contra a Associação Animal, obriga a que todos os aficionados se juntem massivamente neste espectáculo, para que possamos demonstrar contra todos aqueles que tentam denegrir, as nossas raízes, cultura e força, a bem das nossas tradições. Vila Franca, terra de toiros e toureiros, de triunfos e emoções, receberá uma vez mais uma tarde histórica da tauromaquia portuguesa, agora com a transmissão televisiva da I Grande Corrida TV Lezírias, na qual a RTP está a fazer todos os esforços para que seja de um êxito absoluto.
No cartel desta importante tarde figuram os nomes de Luís Rouxinol e Rui Fernandes, duas figuras impares da nossa tauromaquia a cavalo, os forcados amadores de Vila Franca, que ano após ano consolidam-se como um dos grandes grupos nacionais da belíssima arte de pegar toiros, e os espadas António João Ferreira e Nuno Casquinha, num confronto épico das duas maiores esperanças do toureio apeado em Portugal. Para completar estar histórica tarde, foi escolhido um precioso curro de toiros da divisa de Carlos Falé Filipe, com idade, peso e trapio, tal como a Palha Blanco, o seu público e a tauromaquia nacional merecem. Com todos estes ingredientes, os aficionados não podem faltar à chamada, e deverão a partir das 17H15M estarem presentes nesta importante data, aplaudindo os artistas, que nesta tarde pisarão a centenária Praça de Toiros Palha Blanco em Vila Franca de Xira.
Vila Franca de Xira, Dia 03 de Julho de 2008"
Fonte: www.tauromania.pt

27 junho 2008

Boa Sarkozy

MARC LAVIE /
PAU (Francia) El presidente de Francia Nicolas Sarkozy, ha denegado la petición a las Asociaciones Antitaurinas del país, que le habían solicitado mediante un escrito la prohibición a menores de quince años de presenciar espectáculos taurinos.
A través de un comunicado de prensa emitido por Cedric Goubet, Jefe del Gabinete del Presidente de la República, Sarkozy ha explicado a dichas asociaciones que las corridas de toros eran una tradición en Francia y que había muchos franceses vinculados a la misma.

26 junho 2008

25 junho 2008

A festa cresce em Espanha

Madrid (España). La fiesta de los toros crece, y lo hace en el que quizás sea su aspecto más importante: el público. Así se desprende de la Encuesta de Hábitos Culturales de los Españoles encargada por el Ministerio de Cultura, que dedica un apartado a la fiesta de los toros, en el que se refleja un aumento generalizado en el número de asistentes a festejos taurinos entre los años 2002 y 2007 en todas las franjas de edad.
Las comunidades que más incremento experimentan son Madrid, con 228000 asistentes más en 2007 que en 2002; la Comunidad Valenciana, con un incremento de 203000 personas y Andalucía, con 184000 personas más en el mismo marco temporal. A estas tres, les siguen otras en las que el crecimiento, aunque menor, también da pábulo al optimismo. Se trata de Castilla-La Mancha, Comunidad Autónoma Vasca, Extremadura y Asturias, que experimentan, respectivamente, un aumento de 83000, 68000, 51000 y 43000 personas en el número de asistentes.
Cataluña constituye un caso especialmente ejemplar de este crecimiento, pues aunque en ella ha disminuido el número de cosos taurinos (la plaza de Gerona fue cerrada y la de Tarragona se encuentra en remodelación), y sólo Barcelona ofreció corridas de toros en 2007, se experimenta un incremento de 5000 personas en el número de asistentes a festejos taurinos.
El innegable crecimiento que venimos desglosando, además, se produce en todas las franjas de edad de la población española. Es decir, el aumento del número de asistentes a las plazas de toros se da entre todas las edades. Tomando como ejemplo la franja mayoritaria que va de los 25 a los 44 años, se observa un crecimiento de 290000 personas: si en 2002 asistieron 1.075.000 personas de esta edad, en 2007 fueron 1.365.000 las que asistieron a festejos taurinos en toda España.
Fonte . www.mundotoro.com

23 junho 2008

Eu pergunto aos economistas políticos, aos moralistas, se já calcularam o número de indivíduos que é forçoso condenar à miséria, ao trabalho desproporcionado, à desmoralização, à infância, à ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à penúria absoluta, para produzir um rico?
ALMEIDA GARRET

16 junho 2008

O cadáver adiado
A
paralisação dos camionistas portugueses, que dura desde as 0:00 de segunda-feira, 9-6-2008, é apenas mais uma revolta corporativa de uma sequência que não abrandará até ao fundo do vale da depressão económica que o mundo não produtor de petróleo e de salários altos conhece e com consequências bastante mais graves em Portugal, por causa da política absolutamente errada de José Sócrates que afundou a economia nacional no absurdo contraciclo da sua política financeira autista. De que serve a alguém ter a "casa arrumada" (Sócrates, em 29-3-2008 em Mortágua) se estiver desempregado e a família passar fome?...A paralisação é desagradável, mas quando o "desespero campeia", como refere José Maria Martins, a "desobediência civil" parece a única saída para os camionistas das micro e pequenas empresas que constituem o grosso do sector dos transportes de mercadorias. Estes mantém os protestos, apesar da falta de solidariedade dos donos das grandes frotas que controlam a ANTRAM (só a TAS do presidente da ANTRAM António Mousinho tem "uma frota própria superior a 200 veículos") e arrasam o sector no dumping dos preços dos fretes - ainda hoje, 11-6-2008, ouvia no programa Opinião Pública da SIC-Notícias uma gestora de frota dizer que uma grande transportadora, a Álvaro Figueiredo, cobrava apenas 450 euros para um frete Lisboa-Madrid. Devido à atomização e independência tradicional do sector, é muito mais difícil conseguir um acordo com as suas corporações - a associação empresarial ANTRAM e o sindicato FESTRU (ligado à CGTP) -, que não têm tropa de choque obediente com penetração e dimensões suficientes, como a CGTP-PC teve no protesto dos professores, para abafar os protestos independentes e vender os trabalhadores num acordo manhoso com o Governo. Isto é, a desmobilização dos trabalhadores só parece possível com concessões tangíveis e igualitárias, sem a troca suja de compensações políticas externas aos interesses dos próprios.Como outras revoltas anti-sistémicas, esta nasce da base e despreza os compromissos dos sindicatos e associações oficiais que vivem na habitual cumplicidade com o poder. O poder embrulha os representantes das classes profissionais no maço da folha de apoios e os trabalhadores e elementos de base são vendidos em acordos que os prejudicam. Os compromissos dos representantes, que na verdade passaram para o lado do poder, impedem-nos de afrontar o governo e cedem, mediante a oferta de cerejas que encimam os seus bolos.O governo de Sócrates já tem a morte marcada: o seu governo é apenas um "cadáver adiado" que nem procria.Paradoxalmente, a economia está a ser o carrasco da sua política ultra-capitalista e de promiscuidade com os grandes grupos económicos:
o
petróleo continua a subir (133,00 dólares às 12:31 de 11-6-2008), de patamar em patamar, dois passos acima e um para baixo;
o
dólar deixou de descer (1,5493 dólares/euro às 12:31 de 11-6-2008) - já nem o negligente ministro das Finanças Teixeira dos Santos despreza, como fazia, a subida do petróleo acompanhada pela depreciação do dólar...
a inflação real acelera;
o
Produto Interno Bruto mingua (nova descida de 0,2% no primeiro trimestre de 2008, imitando a contração de 0,1% do terceiro trimestre de 2007);
as exportações diminuem e as importações aumentam, desequilibrando ainda mais a balança comercial portuguesa;
o
investimento directo estrangeiro no nosso País reduz-se radicalmente a metade, por mais que o ministro Pinho o veja a... crescer "e bem";
multiplicam-se as falências e encerramento de empresas;
o desemprego real (o dos campos e ruas do País e não o da
praça de Londres ou o da avenida António José de Almeida) aumenta;
a emigração dos desempregados, sub-empregados, subsistentes e jovens licenciados explode;
o endividamento das famílias (
no final de 2007, era cerca de 129% do rendimento das famílias portuguesas, o segundo valor mais alto entre os países da zona euro) agrava-se, o crédito mal-parado cresce para o valor mais elevado de sempre (e 14,7% de aumento face ao primeiro trimestre de 2007) e a poupança reduz-se;
a fome reaparece, conforme avisam o
Banco Alimentar e as organizações de caridade;
até a Igreja - veja-se a
posição crítica do ponderado bispo do Porto, D. Manuel Clemente, em 5-6-2008, ou as palavras duras de D. Manuel Martins em 8-6-2008 - contesta o liberal Código do Trabalho e denuncia as desigualdades sociais, a fome e a carestia na saúde.
Mas como dizia o meu professor Jorge Vasconcellos e Sá, "estas são as boas notícias"!... As más notícias é que no Outono de 2009 estará muito pior. José Sócrates arrisca-se a levar o Partido Socialista a um resultado pior do que
o dr. Almeida Santos em 1985 (20,77 %), com o Bloco de Esquerda de Louçã na posição do PRD.A partir de agora, importa preparar o futuro do País após a desgraça socratina que nos aconteceu.
António Balbino Caldeira
doportugalprofundo.blogspot.com

11 junho 2008

Vivan los Toros!

Vivan los Toros!
10 de Junho, 2008


Na passada Quarta-feira 4 de Maio decorreu no Parlamento Europeu uma exposição intitulada "Entre o Homem e o Touro" promovida por eurodeputados espanhóis e pela plataforma de defesa e divulgação da tauromaquia do país vizinho "Mesa del Toro".A exposição teve como objectivo defender junto do Parlamento a importância da Tauromaquia. Contou a com a presença de figuras do toureio de Espanha e por Portugal Victor Mendes foi um dos oradores bem como o eurodeputado Vasco Graça Moura.
Vasco Graça Moura aquando da sua intervenção fê-lo em espanhol, por quastões protocolares bem como pela ausência de tradutor.
Trancrevemos o documento original dessa mesma intervenção do deputado português em defesa da Tauromaquia. (www.tauromania.pt)
Vivan los toros!
Un gran escritor francés, Michel Leiris, es el autor de un texto al que llamó "de la literatura como una tauromaquia". Hoy, os propongo el camino inverso de hablar de la tauromaquia como literatura. Por literatura, quiero significar, evidentemente, todo el conjunto de actitudes y creaciones culturales que buscan restituir las emociones, los riesgos de vida, los peligros, el coraje, la maestría, el combate con las fuerzas brutas de la Naturaleza, todo lo que es simbolizado por la relación del hombre con el toro en la corrida.Tales rituales son propios de Europa meridional, del sur de Francia hasta el sur de Portugal, pero de un modo muy especial de España. España supo efectivamente preservar y renovar una tradición ancestral que planta sus raíces en el mito e cuya matriz simbólica se pierde en la noche de los tiempos.Esa tradición implica, de la parte del agente humano, un esfuerzo físico, intelectual y creativo muy considerable, de la parte del toro, la investida de todo su potencial de agresión y mismo la posibilidad de vencer ese desafío, quiero decir, de escapar a la muerte que el hombre intenta darle en la arena, y incluso de matar o de herir a su adversario; y requiere aún, de la parte del público, un estado de vibración existencial, próximo del transe colectivo, que releva de la fruición estética y acompaña lo que pasa ante sus ojos con la expresión de toda una gama de emociones de altísimo voltaje. La corrida implica la rápida transfiguración de la energía liberada por eses tres participantes en un arte efímero peligrosamente equilibrado entre necesidad y libertad. La corrida cumple reglas precisas de encuadramiento de la violencia. El tipo de desafío para el diestro delante de la muchedumbre en fiesta, cuando enfrenta al toro de cuernos acerados y furia ciega, y cuando empieza a aproximar-se de el cada vez más, exponiendo-se en esa coreografía y arriesgando la vida segundo los preceptos minuciosamente codificados de su faena, se traduce en un ritual ante el peligro en lo que arte y coraje, inteligencia y pericia, entusiasmo y audacia, invención y libertad, le permiten revisitar y rehacer, a cada vez, el mito inmemorial de la lucha del hombre contra lo que hay de más oscuro y de más brutal en la Naturaleza y en el Destino, concentrado en el toro que le ataca. La corrida es la metáfora viva de ese combate. "Que tremendo con las últimas / banderillas de tiniebla", decía el Lorca del Llanto por Ignacio Sánchez Mejías, tocando con la palabra la región más profunda de ese misterio...La muerte del toro es una consecuencia sacrificial y sin duda cruel, pero absolutamente esencial a ese tipo de redención individual y de catarsis colectiva. Sin ella, habría una pérdida total de sentido de ese ritual, por cierto bárbaro pero al mismo tiempo tan connatural a ciertas sociedades, en especial las de Iberia, que resulta revestido de eminente dignidad antropológica y cultural.No es necesario subrayar que acabar con la corrida de toros equivaldría a condenar el toro bravo, el bos taurus ibericus, a la extinción sin remedio cómo especie animal, además de toda une serie de gravísimas consecuencias ambientales, económicas, sociales y culturales. Y es precisamente en el dominio de la cultura que tenemos tantos testimonios, los cuales no hay tiempo ni espacio para enumerar aquí. El savoir faire, la elegancia, la nobleza, el coraje, la fuerza, el color, el ritmo, el ruido de la fiesta, el brillo del sol, el entusiasmo, el luto, todo lo de que se hace el triunfo o la tragedia en la arena, han llevado a una pluralidad inmensa de realizaciones estéticas que confluyen con la estética propia de la corrida y de las que encontramos a cada paso los ecos poderosos en las cumbres de la poesía y de la ficción, de la música y de la pintura, de la danza y del teatro, de la fotografía y del cine, y incluso en la filosofía, para no olvidar el último título de Francis Wolff, Philosophie de la corrida.En un lugar como el Parlamento Europeo, en lo que la diversidad cultural de la que se hace la unidad misma de Europa debe tener derechos de ciudad, recordar valores tan esenciales de la tauromaquia como literatura y como arte no puede dejar de tener un significado muy especial.
Vasco Graça Moura
Bruxelas, 4 de Junio de 2008

09 junho 2008

"Defender a nossa concepção do Mundo"

Defender a nossa Concepção do Mundo
por Diogo Palha*9 de Junho, 2008


O Mundo caminha de forma estranha... Cada vez mais os fanáticos conseguem tornar-se politicamente correctos "vendendo" uma imagem de gente moderna e actualizada.
Numa sociedade ocidental que parecer querer esquecer o valor dos "valores" cada vez são mais os cidadãos que se demitem de pensar pela sua própria cabeça e se limitam a ser regidos pelo que a imprensa e as televisões ditam. E os jornais e televisões, sedentos da venda fácil e garantida, também se demitem do rigor, da qualidade, do dever e responsabilidade de opinion-makers em troca de tudo o que sendo fracturante lhes cheira a escandalo e confronto.
É bom que os cidadãos, aficionados e indiferentes, compreendam que o que separa os amantes da Festa Brava dos auto-proclamados defensores dos animais não são seis farpas cravadas num toiro, que se curam em meia duzia de dias, talvez os mesmos ou até menos que um lutador de boxe demora a curar as feridas de um combate. O que nos separa é uma concepção do mundo!
De uma forma muitíssimo estranha mas bem trabalhada (fruto dos muitos milhões de euros que os financiadores destas associações de pseudo-defensores dos animais investem em manifestações de 25 gatos pingados e em estruturas permanentes bem pagas para defenderem os seus interesses) estes fanáticos pseudo-defensores dos animais conseguem muitas vezes parecer estar do lado politicamente correcto. E isto é preocupante e problemático não por causa da Festa Brava mas sobretudo porque estes tipos, volto a repetir fanáticos, defendem coisas que são uma completa inversão do mundo no qual vivemos e que construimos.
Peço-vos que se dêem ao trabalho de visitarem os sites destes individuos para saberem o que esta gente preconiza! Verão que a parte referente aos toiros é apenas uma gota de água que eles muito bradam porque lhes dá mediatismo. Mas se perderem 5 minutos terão oportunidade de saber que estes senhores pretendem um mundo de vegetarianos, preconizam a libertação das galinhas, entendem que a espécie humana é igual às outras e que por isso qualquer dominio dos animais é errado, são contra os animais de raça pois isso é um atentado ao amor livre (do tipo se uma cadela boxer se apaixonar por um cão pastor alemão é legitimo que possam viver o seu amor não acham?!?!), são contra a caça, contra o circo, contra o hipismo, contra a utilização da àguia Vitória no Benfica, contra a existência de vedações que impedem os animais de andar de propriedade em propriedade, etc., etc.
Mas atenção, estes individuos não só são contra estas coisas como entendem que o Estado deve dotá-los de Poder para colocarem na prisão todos os toureiros e todos os aficionados, todos os que montam a cavalo, todos os tratadores de leões e dos golfinhos, o Juan Barnabé (dono da águia Vitória), todos os donos de canídeos que não deixam as suas cadelas satisfazer o cio com quem bem entendem e também todos os omnivoros que gostam de uma boa costeleta de novilho, de um copo de leite, de um ovo ou de um chouriço. Se pensam que estou a exagerar peço-vos que leiam o artigo 164.º da proposta orientadora para um futuro Código de Protecção dos Animais da autoria da Associação Animal.
No outro dia numa revista de grande tiragem vinha uma reportagem na qual um importante lider destes fanáticos se assumia como veganosexual (não sei se é assim que se escreve), ou seja, alguém que só admite relacionar-se com vegetarianos. Dizia a reportagem que estas pessoas têm nojo de beijar alguém que come carne... Independentemente das convicções e da opção de vida de cada um poderá vir isto da cabeça de pessoas equilibradas? Será este o tipo de pessoas a quem queremos dar credibilidade? Será este o tipo de pessoas que queremos que influencie as decisões dos nossos governantes e da sociedade na qual vivemos e onde queremos educar os nossos filhos e netos?
Esta pergunta que deixo, não a deixo aos aficionados porque conheço a resposta, mas deixo aos indiferentes e deixo mesmo àqueles que não gostam de corridas de toiros por não gostarem de ver as farpas no toiro. Tenham atenção a quem dão crédito e a quem olham como politicamente correctos. É que hoje estes seres vivos querem acabar com as Corridas de Toiros, coisa que até vos pode ser indiferente, mas amanhã vão querer acabar com os Talhos e com as Leitarias e isso já é capaz de não ser tão indiferente!
Infelizmente a maioria de nós, membros da sociedade, trabalhadores, pagadores de impostos, gente que procura fazer e ser feliz, estamos desligados da vida politica e da vida associativa. Isto está tudo tão dificil e tudo nos parece tão pouco credível que apenas olhamos para o nosso umbigo e até isso já nos dá muito que fazer.
Mas a verdade é que todos, em muitos domínios da vida, temos de por mãos à obra, dar opinião, unir esforços, participar, mobilizar, sentirmo-nos mobilizados e chamados à nossa responsabilidade.
Em especial nós aficionados e apaixonados pelo mundo rural, temos de reagir a estes ataques que nos ofendem e nos enxovalham. Está na hora de dizer aos pseudo-intelectuais urbano-depressivos que na nossa concepção do mundo, que é a que está certa, os animais não são bonecos animados! A Miss Piggy é que é uma porca que fala, se apaixona e pinta as unhas mas no mundo real as porcas servem para ter porquinhos que depois são alimentados, crescem, são mortos e deles fazem-se as febras, os presuntos, o fiambre, as salchichas e os chouriços! E o mesmo acontece às vacas e às galinhas. Sorte tem o Toiro bravo que vive o dobro dos outros bovinos, com 10 vezes mais espaço e em locais maravilhosos, onde é tratado como um rei. Depois é verdade que leva seis farpas na pele num quarto de hora de combate para o qual toda a vida se preparou. Não duvidem que se os Bovinos tivessem opinião todos queriam ser da raça Brava!
Como tenho vindo a defender há mais de 2 anos em muitos artigos aqui escritos, está na hora das Associações da Festa se juntarem e formarem a Plataforma de Defesa e Promoção da Festa, para a uma só voz, mostarem à sociedade e aos poderes do nosso País e da Europa que os doentes não somos nós mas sim aqueles que defendem um Mundo que nunca houve e que não existirá.
Penso que o Maestro Vítor Mendes, que ainda a semana passada falou brilhantemente no Parlamento Europeu, seria um excelente líder para esta Plataforma e que todos temos, mas em especial as figuras (Toureiros, Ganaderos, Empresários e Forcados), a Obrigação e o Dever de defender a Festa dos Toiros e, sobretudo, esta concepção do Mundo na qual o Homem domina e por isso pode montar-se no cavalo que domou e pode comer um belo bife do novilho que criou!

* Diogo Palha é um dos sócios da Tauromania, Lda.. Exerce a sua actividade profissional como gerente das empresas PTX-Promotextil e 1001T-shirts, Lda., estudou Economia no Instituto Superior de Economia e Gestão e é especializado em Marketing pela Universidade Católica Portuguesa. Pegou no Grupo de Forcados Amadores de Santarém desde 2002 até 2008, tendo antes pegado no Grupo de Vila Franca entre 1994 e 2001. Foi um dos fundadores da Associação Nacional de Grupo de Forcados e vice-presidente da sua primeira Direcção.

Isabel Stilwell (Sobre proibição transmissão corrida TV)

Isabel Stilwell assustada com decisão do tribunal de proibir a transmissão da corrida TV
9 de Junho, 2008


Já há alguns anos Vasco Pulido Valente avisava que o mundo estava perigoso. Depois houve o filme que alegava que os Deuses estavam loucos. Hoje acho que temos a confirmação de todos essas profecias.
Pelo menos é o que se sente depois de ler a decisão do Tribunal de Lisboa que proíbe a RTP de transmitir touradas, por considerar que a sua exibição é «suscepível de influir negativamente na formação da personalidade de crianças e adolescentes». A providência cautelar decreta que touros, na televisão, só a partir das 22h30 e antes das 6h da manhã, e com bolinha vermelha.
Ao contrário do que pode parecer não são as touradas que estão em causa nesta decisão (a não ser que se prove que quem julgou assim assistiu a muitas!). O que me preocupa é a febre proibicionista que se parece ter apoderado da nação. O Tribunal, pelos vistos, parece ter-se esquecido que as crianças têm pais, e os televisores telecomandos, e de que não precisamos de um polícia, a vigiar-nos a toda a hora.
Esta decisão, além do mais, chama a atenção para o facto de cada vez mais se usar o Santo Nome das Ciranças em vão! Como um alibi, que leva sempre a bom porto. Até os defensores dos animais de quatro patas já recorrem a ele.
Fico agora à espera que o Tribunal de Lisboa dê provimento a uma queixa contra os telejornais, os programas da National Geographic em que o tigre come a presa, e mais oportuno ainda contra a realidade, que não há meio de ficar mais doce, e que sem sombra de dúvida infuencia negativamente a formação da personalidade dos mais pquenos.
Mas mais do que tudo, angustia-me por a hipótese de que os tribunais já não sejam um repositório de bom senso, onde era colocado um ponto final às demandas mais fanáticas. Que se proíbam a realização de touradas em nome do touro, é um caso a discutir, mas a sua exibição, com este pretexto? Assusta.
Isabel Stilwell
editorial@destak.pt
Fonte: Jornal Destak

06 junho 2008

Defender a nossa Identidade cultural; SEMPRE..

NOTA DE IMPRENSA Gabinete do Dep. José RIBEIRO E CASTRODelegação do CDS/Partido Popular no Parlamento Europeu Críticas de Ribeiro e Castro por ocasião da Exposição "Entre o Homem e o Touro"
"A imposição judicial de restringir a transmissão de touradas na RTP é um sinal lamentável de activismo judiciário, uma decisão irresponsável que insulta gratuitamente todo o mundo taurino e que ofende uma componente importante da cultura portuguesa e de outros povos" - declarou o eurodeputado José Ribeiro e Castro, ontem ao fim do dia, em reacção à notícia da decisão tomada pela 12.ª Vara Cível de Lisboa.
Recorde-se que a juíza da 12.ª Vara Cível de Lisboa deferiu uma providência cautelar interposta pela Associação Animal de que resulta a proibição da transmissão em directo da 44.ª Corrida TV, que se realiza em Santarém às 17h00 do próximo domingo. Segundo o tribunal, o canal televisivo é obrigado a transmitir a corrida de touros apenas entre as 22H30 e as seis da manhã e com um identificativo visual apropriado - a "bolinha vermelha"."Os tribunais não se fizeram para militâncias ideológicas" - prosseguiu Ribeiro e Castro. "Este tipo de pressões para restringir ou proibir a transmissão televisiva de touradas é um claro atentado à cultura, à inteligência e à liberdade".O deputado democrata-cristão acabava de participar na inauguração da exposição "Entre o Homem e o Touro" no Parlamento Europeu, em Bruxelas, promovida pela "Mesa del Toro" - confederação de 15 associações de 8 sectores tauromáquicos espanhóis - e pelo deputado do Partido Popular espanhol Luís de Grandes Pascual.
Este evento juntou centenas de participantes, entre os quais quatro ex-presidentes do Parlamento Europeu, o Presidente do Partido Popular Europeu, deputados ao Parlamento Europeu de diversos partidos e nacionalidades, ganaderos como Eduardo Miúra e algumas das maiores figuras do toureio como o espanhol Enrique Ponce, o português Victor Mendes, o colombiano César Rincón e o francês Sebastián Castella.Na ocasião, Ribeiro e Castro cumprimentou os organizadores pela iniciativa e fez votos para que, num futuro próximo, a especificidade da Corrida à Portuguesa possa merecer divulgação em moldes idênticos. "É fundamental que o mundo taurino se organize e reaja contra este gravíssimo sinal do tribunal de Lisboa. É um apelo que deixo a ganaderos, toureiros, forcados, aficionados, gentes das artes, cultura e comunicação, dirigentes de organizações sociais, profissionais e políticas" - alertou José Ribeiro e Castro.E acrescentou "A tauromaquia é parte integrante do nosso património artístico e cultural. Constitui um veículo privilegiado de transmissão de valores e de saberes que não pode nem deve ser desvalorizado. Os crescentes ataques de que o Mundo Rural e as suas tradições vêm sendo alvo deveriam motivar uma reacção firme e coordenada por parte das suas principais associações"."Assistimos presentemente a uma clara investida contra as corridas de touros assente em premissas ideológicas. O que aí se revela não é mais do que uma manifestação de totalitarismo cultural a que importa resistir e responder." - continuou o eurodeputado. "O evento organizado pela Mesa del Toro é um exemplo que temos que seguir também em Portugal, onde este vírus totalitário também já está a chegar e, pelos vistos, ao sítio que mais devia defender a liberdade e os direitos fundamentais: os tribunais".Esta semana realizaram-se também em Bruxelas, no Parlamento Europeu, iniciativas visando impor a proibição das corridas de touros. A campanha anti-taurina chama-se "For a bullfighting-free Europe" (Por uma Europa sem corridas).Comentando estas últimas iniciativas, o eurodeputado democrata-cristão declarou: "Só confirma o que acabei de dizer e demonstra o momento de perigo em que estamos. São forças organizadas e muito agressivas, a que importa saber responder. No ano que a União Europeia consagrou como o Ano do Diálogo Intercultural, é caricato e extremamente grave assistir a tentativas tão sectárias de impor uma cultura uniforme".

23 maio 2008

29 abril 2008

23 abril 2008

Al berto

Esta é uma das casas que pertenceu ao poeta Al berto, e que ainda existe em Sines, o palácio que outrora lhe pertenceu já desapareceu para dar lugar a apartamentos. Esta está à espera que a Câmara de Sines se lembre dela???

01 abril 2008

Sempre ao lado dos "melhores"!!

È o Gajo é....