11 novembro 2009

Forcados de Èvora na National Geographic

Grupo de Forcados de Évora em fotoreportagem na National Geographic Portugal deste mês
11 de Novembro, 2009

Na edição deste mês da "National Geographic Portugal", na secção "Fotojornal", sai uma foto reportagem levada a cabo pelo fotografo mexicano Carlos Cazalis, que acompanhou o Grupo desde Maio de 2003 e sempre que passava por Portugal continua o seu trabalho, até aos dias de hoje.A Tauromania falou com o actual Cabo do GFA de Évora, Bernardo Patinhas, sobre esta foto reportagem, e que nos transmitiu os seguintes comentários:"Ao contrário da maioria dos fotógrafos taurinos o Carlos não pretendia fotografar as pegas em si, o momento, pretendia sim captar o nosso espírito e o que nos leva a ser forcados através da objectiva da sua máquina", tendo inclusive vivido durante um determinado período com os próprios forcados, alternando entre as casas de alguns elementos do Grupo, desenvolvendo "uma forte amizade e actualmente só falta que o Carlos vista a nossa jaqueta, só não fez por vontade própria!". Durante este período acompanhou os sorteios, viagens, fardamentos, corridas, jantares, casamentos, inclusivamente nas férias de verão e nos jogos de futebol amigáveis, sempre captando imagens e recolhendo sons, comentários, expressões que enriqueceriam as suas fotografias.Carlos Cazalis ganhou em 2009 o prémio do World Press Photo, nasceu em 1969, é mexicano mas vive à volta do mundo, numa constante viagem, tem ligações muito fortes à tauromaquia, o seu avô foi empresário taurino no México e o seu tio-avô foi dos mais importantes matadores de toiros do México, “El Calesero”, factores evidentes para despertar este interesse do Carlos pela tauromaquia. Mas à medida que fotografava mais se dava conta da falta de pureza da nossa festa, dos interesses por trás das corridas, a avidez económica, mais ainda em Espanha, onde estava em 2003, até que, fazendo uma pesquisa na internet encontrou o GFA de Évora e "pensou que era isto que procurava, a essência da tauromaquia, a sua pureza, o amadorismo"."Oxalá o seu trabalho total possa figurar num livro como é sua ideia pois estamos seguros que será um êxito e um sucesso de vendas. Não será um livro de fotografias de pegas, de estatísticas, de nomes, crónicas, será um livro de uma família, do seu dia a dia e daquilo que fazemos quando estamos juntos, pegar touros" é o desejo do próprio Bernardo Patinhas e dos demais elementos do Grupo que tiveram o privilégio de conviver com este profissional de fotografia.Mais informações sobre esta foto reportagem em http://www.cazalis.org/ "Sons of Evora".

Fonte. www.tauromania.pt

22 outubro 2009

12 outubro 2009

" Só o mais profundo analfabetismo politico, de braço dado com a mais torpe cobardia, explica esta vitória do partido socialista.
O País acaba de mostrar que prefere a arrogância e a banha de cobra.
Pois besunte-se com ela, há-de ter um lindo enterro".
Vasco Graça Moura (Escritor, Diário de Noticias)

01 outubro 2009


23 setembro 2009


01 setembro 2009


24 agosto 2009


20 julho 2009

26 junho 2009

“El quite de dos verónicas rematadas con una media, llevándose el imaginario pañuelo de su capote a un supuesto bolsillo en la taleguilla, levantó la Maestranza entera. Cintura veinteañera en cuerpo sesentón. ¡Qué bien huele el romero de mi solapa!”

"Curro Romero dibujó el Toreo a paso de procesión"

Zabala de la Serna (Sobre Curro)

25 junho 2009


18 junho 2009

"Rijo como o azinho; o Alentejano é um ser marcado com um destino de altivez, de rebeldia e de indiferença pelos nadas da vida - uma expressão acabada do orgulho humano".
José Flamínio Roza

10 junho 2009

Entre 1950 e 2002 o consumo de água triplicou, o de combustiveis fósseis quintuplicou, as emissões de CO2 cresceram 400%(...) e à medida que isto ocorre aumenta a contaminação, as mudanças climáticas e a desflorestação, e aumentam também as diferenças entre Paíse ricos e Países pobres.
1700 milhões de pessoas gastam diáriamente mais de 20€, enquanto 2800 milhões vivem com menos de 2€ e 1200 milhões com menos de 1€ por dia.
Worldwatch Institute

09 junho 2009

Em Portugal assistimos a uma estúpida moda de viragem aos ideais nogentos da esquerda mais radical, disfarçada de cordeirinhos bem comportados.
Mário Tomé nunca conseguiu mais de centenas de votos para a sua UDP, o PSR conseguia dezenas de votos nas eleições em que participava, mas a junção destes e outros da mesma estirpe deram origem ao Disfarçado Bloco de Esquerda, ou melhor de extrema esquerda; sim porque em Portugal País livre e democrático apenas pode existir a extrema-esquerda; ser de extrema direita é crime.
Misturando a tudo isto umas caras bonitas dá sempre imenso jeito; dedender as drogas leves e o aborto vem mesmo a calhar, são estes "propósitos" de "sarjeta" que levam muitos dos nossos jovens a votar neles, por "moda" dizem alguns. Eu digo por manifesta falta de cultura, de cultura política e sobretudo cultura democrática, porque basta analisar a sua génese e dos seus verdadeiros constituintes para ficar-mos a saber aquilo que defendem e sobretudo aquilo que pretendem. Além disso basta olhar á nossa volta, por toda a Europa e ver em que País seja ele mais ou menos desenvolvido este "ratos de campo" (para não dizer de esgoto) conseguem semelhante votação. Em lado nenhum como é óbvio.....

04 junho 2009


25 maio 2009

Cartel San Fermin 2009


Da autoria de Angel Blanco

21 maio 2009

Sobre o Toureio....

Estes pontos foram enviados para o programa Aqui e Agora da SIC, quando o tema foi os direitos dos animais, óbviamente que foram ignorados, mas aqui há lugar para destaque:


"Não existe nenhum outro espectáculo (Tourada) em todo o Mundo em que um animal seja tratado com a máxima dignidade: Poder matar antes de morrer! Isto dá ao toiro um valor que não tem nenhum outro ser no reino animal."

"O toiro não morre, como não morre nenhum animal. O toiro "sucumbe", perde a vida; cái sobre ele a morte como cái a chuva sobre os campos; segundo a lei eterna das coisas efémeras. Ao toiro a morte não lhe causa angústia como ao ser humano; o Homem sim que morre, e fá-lo milhares de vezes antes de morrer."

" A festa dos toiros não está pensada para expressar o pensamento atávico e primário da violência; mas sim para dar-lhe um toque de expressão trágica, sofisticada e misteriosa."

" A tourada é uma reflexão estética sobre a morte. Os toureiros toureiam a morte, e assim mostram o seu imenso Amor pela Vida."

José M. Sanchez Pedraza

20 maio 2009

Assim se promove um País e as suas Tradições

Tenho o sonho de vir a ser Forcado...
19 de Maio, 2009


Sou natural de Coruche, frequento o 12º ano e pretendo ingressar no Ensino Superior no próximo ano lectivo. Tenho o sonho de vir a ser Forcado e de envergar a jaqueta do Grupo de Forcados Amadores de Coruche, com o qual tenho vindo a treinar desde o início da temporada transacta.
Conjuntamente com 7 colegas representei Portugal na 60ª Sessão Internacional do Parlamento Europeu dos Jovens, que decorreu entre 17 e 26 de Abril em Estocolmo, na Suécia - resultado de consecutivas vitórias nas Sessões Regional e Nacional. Liderados pelo Professor Álvaro Mayer, fomos seleccionados no início do presente ano lectivo de acordo com critérios como o de bom desempenho enquanto estudantes e facilidade nas línguas estrangeiras.
No dia seguinte ao da chegada, tive a oportunidade de me fardar de Forcado numa mostra dos fatos tradicionais de cada país. A partir dessa noite, dois sentimentos tornaram-se meus companheiros de jornada e não mais me largaram durante os extraordinários momentos que passei em solo escandinavo: Orgulho e Responsabilidade. Orgulho de representar a Vila de Coruche, o Ribatejo e um país de diversas realidades e tradições riquíssimas como o nosso e de envergar a jaqueta do Grupo da minha Terra num país tão distante, tendo como certo que ao fazê-lo estava pronto para assumir a responsabilidade de defender e promover a Festa dos Toiros perante mais de 200 jovens de 32 países. E assim foi: tudo começou nessa noite marcante, quando a timidez das primeiras horas desvaneceu-se à medida que dirigiam elogios à indumentária do Forcado, e mesmo sabendo pouco ou nada sobre o seu papel na Corrida de Toiros à Portuguesa, com verdadeiro entusiasmo me abordavam em busca de respostas às suas dúvidas e prosseguiam com interesse redobrado após a primeira explicação. As confusões com o procedimento seguido nas Corridas de Toiros do país vizinho foram uma constante que me preocupei em clarificar; enumerei as diferenças face à cultura de Toiros vigente em Espanha, de forma a destacar as nossas especificidades. Como seria de esperar, a acutilância das questões colocadas aumentava na directa proporção da minha eloquência enquanto transmissor da identidade luso-ibérica. E os pedidos de fotografias multiplicavam-se.
Não há dúvida que as Corridas de Toiros estão hoje na ordem do dia a nível internacional: não passou dia algum sem que um jovem deputado(a) ou organizador da Sessão me procurasse de modo a trocarmos pontos de vista, interrogar acerca de terminologia específica ou simplesmente para me dar a conhecer os seus argumentos - nos corredores do hotel, nas pausas para Café ou Almoço e mesmo no decorrer das actividades que principiavam ainda madrugada em Portugal e acabavam lá pela hora de jantar.
Nos últimos dois dias da nossa estadia em Estocolmo (aqueles sobre os quais incidiram mais fortemente os holofotes mediáticos e as expectativas dos participantes) realizou-se a Assembleia Geral, a parte do programa mais aguardada em cada Sessão Internacional. Estavam em discussão 15 moções propostas por 15 comités direccionadas para temas da actualidade europeia como a crise económica, os direitos humanos, o comércio internacional e as alterações climáticas. Outra das moções indagava acerca do respeito pelos direitos dos animais e apontava o dedo às Corridas de Toiros, comparando-a com experiências científicas efectuadas com animais vivos no Reino Unido pelo facto de ambas ignorarem os direitos dos animais. Antes de mais, de referir uma salutar diversidade de argumentos utilizados na defesa das Corridas de Toiros. Por outro lado, aqueles que estavam contra limitaram-se a exprimir frases que apelavam à compaixão e recusavam qualquer tipo de dor infligida aos animais, pelo que defendiam a extinção das touradas. E foi precisamente em reacção a um apelo à abolição de qualquer actividade que provoque dor aos animais, que usei da palavra: primeiramente aludi à ignorância evidente em grande parte dos detractores do que se passa numa Corrida de Toiros pela simples razão de que nunca assistiram a nenhuma; referi a importância de acreditar na sustentabilidade das tradições através dos séculos e demonstrei à Assembleia o simbolismo e a amplitude da Festa dos Toiros em Portugal, mas lembrando Espanha, França e México. À validade dos ” meus” argumentos ou ao empolgamento verdadeiro que existe quando se julga estar a protagonizar uma acção meritória na defesa de tudo o que nos é mais intrínseco, o auditório respondeu com ovação.
Esta viagem foi uma oportunidade privilegiada para perceber que a continuidade das nossas tradições depende sobretudo da força com que nos fazemos ouvir e da capacidade de aceder a canais privilegiados. Para além disso, é necessário fomentar o intercâmbio de conhecimentos e pessoas para que possamos criar condições para reunir consensos - espero com esta minha experiência ter dado um contributo para a divulgação da nossa Tauromaquia, de um Portugal rural que se quer ao nível dos desafios do século XXI e que se deve diferenciar por ser sinónimo de uma identidade ímpar no Mundo, criador de ecossistemas singulares, de Toiros e de Toureiros, e não significado de assimetrias ao nível do desenvolvimento regional.
João Mendes
(Publicado em www.tauromania.pt)

19 maio 2009



16 maio 2009

"Que cada um rejeite o poder destruidor do ódio e do preconceito que mata as almas antes de matar as Pessoas."
Papa Bento XVI

11 maio 2009

Asssim, sim!

Ponte de Lima vai preservar touradas
Apesar das críticas e de a vizinha Viana ser a primeira antitourada, autarca garante que enquanto houver adeptos haverá touradas.
Numa altura em que vários municípios se tornam antitouradas, Ponte de Lima está no lado oposto e garante que "quantos mais espectáculos que permitam a manutenção das tradições melhor".
Daniel Campelo, presidente da autarquia, diz que está até a construir um novo multiusos que poderá receber espectáculos tauromáquicos. Daí as críticas à proibição das touradas, como no vizinho concelho de Viana do Castelo. "Há pessoas que levam ao exagero determinados gostos, colidindo com os dos outros. Não devemos deixar-nos influenciar excessivamente por essas campanhas, às vezes feitas à revelia do interesse cultural das terras", disse ao DN.
A 20 quilómetros de distância, o município de Viana do Castelo tornou-se em Fevereiro no primeiro a declarar-se antitouradas. Cenário que, garante o autarca de Ponte de Lima, eleito pelo CDS/PP, não se repetirá na vila mais antiga de Portugal. "Deve existir um direito à preferência, seja um espectáculo ou o exercício da tradição. Em Ponte de Lima há adeptos dos touros e touradas, e quando são realizados estes espectáculos as praças esgotam", lembra Campelo.
Entre os eventos tauromáquicos da terra estão a tourada das Feiras Novas e a célebre largada da Vaca das Cordas. "Desde longa data que se realizam touradas cá. Se no futuro continuar a haver pessoas interessadas e se for possível organizar, naturalmente que vamos continuar a tê-las", garante o autarca, sublinhando tratar-se de "uma questão que deve ficar ao critério de cada um".
Paulo Julião (DN)

08 maio 2009

Sócrates à posta !!


Com a devida vénia do Blog www.fugaslusas.wordpress.com, aqui publicamos esta magnifica foto. È que com as ganas que lhe andamos; também nós queremos comer umas postas, e assim acabar com ele mais rápidamente...antes que seja ele a acabar connosco!!!

03 maio 2009

Touradas: Quase 700 mil espectadores em 2008

"O número de espectadores atingiu valores que já não se verificava há quatro anos", revela a Inspecção-geral das Actividades Culturais (IGAC). O Campo Pequeno lidera a lista das praças com maior número de público. ( Lusa)

O relatório da actividade tauromáquica de 2008 da Inspecção-geral das Actividades Culturais (IGAC ) contabilizou 698.142 espectadores de corridas de touros, dos quais 613.542 em praças fixas e 84.600 em recintos desmontáveis.
A
praça de touros do Campo Pequeno , em Lisboa, que inicia a temporada de 2009 na quinta-feira, recebeu mais de 122 mil pessoas na época passada, do total de quase 700 mil espectadores de corridas de touros no País.
"O número de espectadores atingiu valores que já não se verificava há quatro anos, tendo-se registado mais 78.942 espectadores que em 2007, com o mesmo número de espectáculos realizados", concluiu a IGAC.
O Campo Pequeno lidera a lista das praças com maior número de público, com 122.768 espectadores em 20 espectáculos, seguida da Celestino Graça, de Santarém, com 49 335 espectadores em cinco corridas, e da praça do Montijo, com 40 822 espectadores, em dez corridas. Temporada no Campo Pequeno arranca quinta-feira
A temporada tauromáquica de 2009 no Campo Pequeno (Lisboa), a primeira praça do país, arranca quinta-feira e consta de 12 corridas de toiros e de uma novilhada de promoção, uma programação que integra nomes consagrados e da nova geração.
Consagrados cavaleiros portugueses, como Joaquim Bastinhas, António Ribeiro Telles, Rui Salvador, Luís Rouxinol e João Salgueiro, os rojoneadores espanhóis Pablo Hermoso de Mendoza e Leonardo Hernández, o matador "Pedrito de Portugal" e os espanhóis "El Cid " e Morante de la Puebla actuarão esta temporada no Campo Pequeno.
Esta será também a temporada de apresentação em Lisboa do novilheiro espanhol Juan del Álamo e do bezerrista franco-mexicano "Michelito".
A par dos valores consagrados surge uma nova geração, como é o caso dos cavaleiros João Moura Caetano, António Maria Brito Paes, Manuel Ribeiro Telles Bastos, Manuel Lupi, Marcos Bastinhas e Duarte Pinto, que tomará alternativa, e dos novilheiros Daniel Nunes, Manuel Dais Gomes e Paco Velazques, que actuarão em Lisboa, disputando um lugar entre os maiores da tauromaquia portuguesa.
Também os grupos de forcados e as ganadarias portuguesas mais importantes se anunciarão este ano no Campo Pequeno. Assim, estão certas as presenças dos grupos de Santarém, Montemor, Lisboa, Évora, Alcochete, Aposento da Moita, Coruche, Cascais, Monforte e Elvas.
Fonte: Expresso
Isto prova que as touradas são verdadeiramente o segundo espectaculo mais visto em Portugal a seguir ao futebol, e se os preços dos bilhetes custassem o mesmo que os do cinema, estaríamos a falar de MILHÕES de espectadores nas touradas. Isto é a verdade que a SIC ocultou no debate!

02 maio 2009

Muitas Incongruências

São mais que muitas. Hoje, só algumas. Sobretudo, entristecem. Mas também revoltam. A Igreja sempre esteve com a tauromaquia. Deste as múltiplas Festas do Espírito Santo às mais puras festividades tradicionais, as corridas são pontos altos e bem populares.
O próprio saudoso Papa João Paulo II se confessou admirador e recebeu em audiências particulares os matadores Ortega Cano e ‘Pedrito de Portugal’, que lhe ofereceram os seus capotes de cortesias! Muitos outros exemplos se poderiam recordar. Por isso, foi lamentável ver que os padres que em Tolosa (Portalegre) e Santarém fizeram os funerais do jovem forcado, Francisco Matias, e do bandarilheiro (delegado da IGAC) ignoraram totalmente as suas actividades, sendo que o primeiro até faleceu no desempenho.
Todos os homens serão iguais na morte, mas compete que na hora do ‘adeus’ se enalteça o que de bom na vida tenham feito. Em Tolosa e Santarém, nem uma palavra do pároco sobre a conduta taurina dos falecidos, perante milhares de pessoas que choravam as perdas. Desconhecimento não foi, pelo que só terá sido a incongruência de quem não soube transmitir a palavra e a justiça divinas.
Incongruência também no debate da SIC, sobre animais com especial incidência em tauromaquia. De níveis e pretensões diferentes, houve demagogia a mais e argumentos a menos, e mentiras também. Até o moderador foi incongruente na sua função. Confessou que estava a ser "advogado do diabo", mas ficamos a saber que o diabo estava contra a tauromaquia.
Rodrigo Guedes de Carvalho prometeu mais. Eu sugiro-lhe que convide dois Catedráticos: Um de Paris (Sorbonne) e outro de Madrid (Universidade Complutese). Do outro lado podem ir os mesmos.
Maurício do Vale (Correio da Manhã)

08 abril 2009

josé socrates,O Cristo da politica Portuguesa

Ver José Sócrates apelar à moral na política é tão convincente quanto a defesa da monogamia por parte de Cicciolina. A intervenção do secretário-geral do PS na abertura do congresso do passado fim-de-semana, onde se auto-investiu de grande paladino da "decência na nossa vida democrática", ultrapassa todos os limites da cara de pau. A sua licenciatura manhosa, os projectos duvidosos de engenharia na Guarda, o caso Freeport, o apartamento de luxo comprado a metade do preço e o também cada vez mais estranho caso Cova da Beira não fazem necessariamente do primeiro-ministro um homem culpado aos olhos da justiça. Mas convidam a um mínimo de decoro e recato em matérias de moral.
José Sócrates, no entanto, preferiu a fuga para a frente, lançando-se numa diatribe contra directores de jornais e televisões, com o argumento de que "quem escolhe é o povo porque em democracia o povo é quem mais ordena". Detenhamo- -nos um pouco na maravilha deste raciocínio: reparem como nele os planos do exercício do poder e do escrutínio desse exercício são intencionalmente confundidos pelo primeiro-ministro, como se a eleição de um governante servisse para aferir inocências e o voto fornecesse uma inabalável imunidade contra todas as suspeitas. É a tese Fátima Felgueiras e Valentim Loureiro - se o povo vota em mim, que autoridade tem a justiça e a comunicação social para andarem para aí a apontar o dedo? Sócrates escolheu bem os seus amigos.
Partindo invariavelmente da premissa de que todas as notícias negativas que são escritas sobre a sua excelentíssima pessoa não passam de uma campanha negra - feitas as contas, já vamos em cinco: licenciatura, projectos, Freeport, apartamento e Cova da Beira -, José Sócrates foi mais longe: "Não podemos consentir que a democracia se torne o terreno propício para as campanhas negras." Reparem bem: não podemos "consentir". O que pretende então ele fazer para corrigir esse terrível defeito da nossa democracia? Pôr a justiça sob a sua nobre protecção? Acomodar o procurador-geral da República nos aposentos de São Bento? Devolver Pedro Silva Pereira à redacção da TVI?
À medida que se sente mais e mais acossado, José Sócrates está a ultrapassar todos os limites. Numa coisa estamos de acordo: ele tem vergonha da democracia portuguesa por ser "terreno propício para as campanhas negras"; eu tenho vergonha da democracia portuguesa por ter à frente dos seus destinos um homem sem o menor respeito por aquilo que são os pilares essenciais de um regime democrático. Como político e como primeiro-ministro, não faltarão qualidades a José Sócrates. Como democrata, percebe-se agora porque gosta tanto de Hugo Chávez.
Este artigo foi escrito pelo Jornalista, João Miguel Tavares, do Diário de Notícias, o qual lhe valeu um processo em tribunal movido por socrates, á boa moda ditatorial,

06 abril 2009

As perguntas de Mário Crespo

Porque é que o cidadão José Sócrates ainda não foi constituído arguido no processo Freeport? Porque é que Charles Smith e Manuel Pedro foram constituídos arguidos e José Sócrates não foi? Como é que, estando o epicentro de todo o caso situado num despacho de aprovação exarado no Ministério de Sócrates, ainda ninguém desse Ministério foi constituído arguido? Como é que, havendo suspeitas de irregularidades num Ministério tutelado por José Sócrates, ele não está sequer a ser objecto de investigação? Com que fundamento é que o procurador-geral da República passa atestados públicos de inocência ao primeiro-ministro? Como é que pode garantir essa inocência se o primeiro-ministro não foi nem está a ser investigado? Como é possível não ser necessário investigar José Sócrates se as dúvidas se centram em áreas da sua responsabilidade directa? Como é possível não o investigar face a todos os indícios já conhecidos? Que pressões estão a ser feitas sobre os magistrados do Ministério Público que trabalham no caso Freeport?A quem é que o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público se está a referir? Se, como dizem, o estatuto de arguido protege quem o recebe, porque é José Sócrates não é objecto dessa protecção institucional? Será que face ao conjunto de elementos insofismáveis e já públicos qualquer outro cidadão não teria já sido constituído arguido? Haverá duas justiças? Será que qualquer outro cidadão não estaria já a ser investigado? Como é que as embaixadas em Lisboa estarão a informar os seus governos sobre o caso Freeport? O que é que dirão do primeiro-ministro de Portugal? O que é que dirão da justiça em Portugal? O que é que estarão a dizer de Portugal? Que efeito estará tudo isto a ter na respeitabilidade do país? Que efeitos terá um Primeiro-ministro na situação de José Sócrates no rating de confiança financeira da República Portuguesa? Quantos pontos a mais de juros é que nos estão a cobrar devido à desconfiança que isto inspira lá fora? E cá dentro também? Que efeitos terá um caso como o Freeport na auto-estima dos portugueses? Quanto é que nos vai custar o caso Freeport? Será que havia ambiente para serem trocados favores por dinheiros no Ministério que José Sócrates tutelou? Se não havia, porque é que José Sócrates, como a lei o prevê, não se constitui assistente no processo Freeport para, com o seu conhecimento único dos factos, ajudar o Ministério Público a levar a investigação a bom termo?Como é que a TVI conseguiu a gravação da conversa sobre o Freeport? Quem é que no Reino Unido está tão ultrajado e zangado com Sócrates para a divulgar? E em Portugal, porque é que a Procuradoria-Geral da República ignorou a gravação quando lhe foi apresentada? E o que é que vai fazer agora que o registo é público? Porque é que o presidente da República não se pronuncia sobre isto? Nem convoca o Conselho de Estado? Como é que, a meio de um processo de investigação jornalística, a ERC se atreve a admoestar a informação da TVI anunciando que a tem sob olho? Será que José Sócrates entendeu que a imensa vaia que levou no CCB na sexta à noite não foi só por ter feito atrasar meia hora o início da ópera?
Mário Crespo

28 março 2009

O padre Arrupe, que foi superior-geral dos jesuítas, dizia, com muita graça e profundidade, que de vez em quando gostava de passear pelas ruas e parar diante de uma montra e começar a ver. "Ena!... Tanta coisa de que eu não preciso!" E começava a admirar, a contemplar tudo aquilo de que não precisava! É um exercício óptimo, seria um exercício muito útil se as pessoas se dispusessem a fazê-lo. Este devia ser o nosso antimarketing, ir a grandes superfícies ou a centros comerciais ver tudo aquilo de que não precisamos. A quantidade de coisas que lá estão de que não precisamos nada! O consumismo é uma cultura de criar falsas necessidades e com isso nos domina, infantiliza-nos.
Onde há crise, há esperança!
Vasco Pinto de Magalhães

18 fevereiro 2009

Alerta Constante

Para quem tem a memória curta,
aqui vai um excelente auxiliar!

10 fevereiro 2009

Está bem... façamos de conta

Ontem

Façamos de conta que nada aconteceu no Freeport. Que não houve invulgaridades no processo de licenciamento e que despachos ministeriais a três dias do fim de um governo são coisa normal. Que não houve tios e primos a falar para sobrinhas e sobrinhos e a referir montantes de milhões (contos, libras, euros?). Façamos de conta que a Universidade que licenciou José Sócrates não está fechada no meio de um caso de polícia com arguidos e tudo.
Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês. Façamos de conta que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível. Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de conta que não é absurdo colocá-lo numa das "melhores posições no Mundo" para enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe reconheceu. Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média. Façamos de conta que o "Magalhães" é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação. Façamos de conta que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do melhor que há no Mundo. Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que "quem se mete com o PS leva". Façamos de conta que Augusto Santos Silva nunca disse que do que gostava mesmo era de "malhar na Direita" (acho que Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda). Façamos de conta que o director do Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se publicasse reportagens sobre o Freeport. Façamos de conta que o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por "onde é que eu ia começar" a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por ministro e sem confianças de natureza pessoal. Façamos de conta que Edmundo Pedro não está preocupado com a "falta de liberdade". E Manuel Alegre também. Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso comparar o Caso Freeport ao Caso Dreyfus. Façamos de conta que não aconteceu nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de manifestações legais de professores. Façamos de conta que é normal a sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa prática democrática as declarações do procurador-geral da República. Façamos de conta que não há SIS. Façamos de conta que o presidente da República não chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado não queria dizer nada disso. Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos. Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de facto não interessa. A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos.
Mário Crespo (JN)

05 fevereiro 2009

Vergonha de RTP

O Caso Freeport e os comentadores -
A RTP prestou um mau serviço à Democracia
O País assistiu a uma edição do programa "Prós e Contras" na RTP que foi uma autêntica tentativa de lavagem do Primeiro Ministro , no caso Freeport.
Fátima Campos Ferreira convidou:1 - José Miguel Judice - Presidente da Assembleia Geral do BPP - banco que esta semana foi alvo de buscas pela PJ e pelo Mº Pº;1.1. - José Miguel Judice que foi escolhido por José Sócrates para presidir à reabilitação da Zona Ribeirinha do Tejo;1.2. - José Miguel Judice que foi mandatário de António Costa , do PS, nas eleições para a Câmara Municipal de Lisboa.2 - Dr. Raposo Subtil, amigo de José Sócrates , que exerceu o cargo de professor na UNI, a tal que fez José Sócrates "engº" e que entregou na Ordem dos Advogados uma declaração falsa para poder frequentar o estágio, em 1986;3 - O Secretário de Estado de José Sócrates que viabilizou o projecto Freeport e que em bom rigor terá de ser ouvido -resta saber em que qualidade - no processo Freeport.Como contraponto a estes apoiantes de José Sócrates - viram a virulência do discurso de Raposo Subtil? Mais parecia que estava numa luta entre os "super dragões " e os "no name boys", tal a ânsia de dizer que José Sócrates não é suspeito - temos o Prof. Amorim, o Prof, Saldanha Sanches e o Dr. Morais.Mas dos 5 comentadores principais 4 são pró-PS e pró-Sócrates.A participação no programa é tão pobre que ou faltou a aquiescência de figuras de vulto que podiam contrapor, ou então a RTP quis lavar a imagem pública do PS e de José Sócrates.O caso, todavia, é muito complexo e politicamente insustentável.Por mais que falem, os factos que vieram a público serviriam ,em qualquer país democrático, para o DCIAP já ter constituído arguidos.Nem sei do que está à espera!O Governo Português parece que se esquece que a investigação criminal está também a ser feita no Reino Unido.E que Portugal é um país sem poder nem força na União Europeia.Este programa serviu que nem uma luva para José Sócrates e o PS falarem ao Povo e "venderem"a sua versão.Mas o confronto não é apenas, não está apenas, nas mãos do DCIAP, do Mº Pº, está entre países e daí Cavaco Silva ter dito que ´caso Freeport é um "assunto de Estado".O programa "Prós e Contras" serve a estratégia do PS, mas destroi a credibilidade de Portugal no Mundo.Os ingleses estão a rir-se deste tipo de papalvices.Os portugueses não aceitam como suficientes as "explicações" dadas por José Sócrates, como se vê da sondagem publicada em :http://diario.iol.pt/politica/socrates-freeport-sondagem/1039162-4072.htmlO programa serviu para reforçar a tese de que é necessário dissolver a Assembleia da República, demitir Sócrates, fazer uma investigação pura e dura sobre o caso e responsabilizar quem tiver de ser responsabilizado.O Presidente da República não terá dúvidas que enquanto José Sócrates estiver como PM o Mº Pº não terá coragem de ir até ao fim.Cavaco Silva, que destruiu Santana Lopes , agora está calado, sem força, sem ter a conduta que é exigível: Dissolver a AR e convocar eleições.José Sócrates não pode continuar PM!Santana Lopes foi corrido de PM porque Cavaco Silva lhe carregou em cima, Marcelo Rebelo de Sousa saiu da TVI e porque um ministro disse umas coisas sobre coordenação!Cavaco Silva lembrou então a "Lei de Gresham" para destruir Santana Lopes e destruiu o PSD também, , dando trunfos ao PS.É incompreensível esta dualidade de critério do Presidente da República.Não escondo que não gosto do procedimento de Cavaco Silva, que no último mandato foi um péssimo PM, e que me preocupa a imagem negativa, provinciana, caciquista, medieval que vai passando de Portugal para o Mundo.A União Europeia ficará a saber destas estratégias que não resistem a um espírito informado.POR FIM: O PR deve sensibilizar o PGR para afastar a Drª Cândida de Almeida do DCIAP e do Processo Freeport. Porque os portugueses não são ígnorantes.Os portugueses merecem mais e melhor política.Por Portugal!
Artigo retirado com a devida vénia, do blog do Grande Alentejano e Advogado: José Maria Martins
A uns morrem-lhe as vacas;
a outros até os toiros lhe parem!!
Não é sr eng arq...da treta?????

04 fevereiro 2009

E se com tanta água, um dia a água acabasse?

O que se pede às empresas e às pessoas, face às alterações climáticas, é que poupem um recurso na realidade muito pouco renovável e que implicou elevadíssimos investimentos para ser colocado à disposição. E a mudança que se impõe é a da mentalidade POR GONÇALO CAVALHEIRO* © Ecoprogresso

É incontestável que dos impactes das alterações climáticas os mais fortes se farão sentir na quantidade e qualidade da água disponibilizada tanto para consumo humano como para outros usos absolutamente fundamentais para a vida e para a economia em todo o mundo, tais como a agricultura e indústria.Tanto o projecto SIAM (estudo cientifico sobre impactes das alterações climáticas em Portugal) como os relatórios do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (órgão das Nações Unidas que congrega mais de mil cientistas de todo o mundo), apontam claramente que Portugal (no contexto da Península Ibérica) é das zonas do globo em que mais se fará sentir uma redução acentuada da precipitação média anual, que em certos modelos pode chegar aos 30%.Mas atenção que esta redução da precipitação média anual verifica-se apesar da projecção para o potencial aumento da precipitação (em particular no Norte) durante curtos períodos dos meses de Inverno. Assim sendo, a pouca chuva que teremos ser-nos-á disponibilizada, digamos… que toda de uma vez. Depois há que saber gerir, porque os verões serão longos, quentes e secos.As alterações climáticas vão colocar novos desafios a todos os actores: desde a administração (central e local), passando por todos os utilizadores – dos mais intensivos como a agricultura, indústria e lazer, aos menos intensivos, como o consumidor humano. Medidas que até agora só são implementadas em períodos de seca, têm que fazer parte do dia-a-dia, mesmo quando chove muito.O que se pede aqui às empresas e às pessoas é que poupem um recurso na realidade muito pouco renovável e que implicou elevadíssimos investimentos para ser colocado à disposição. E a mudança que se impõe é a da mentalidade. A tecnologia e o que é preciso fazer são medidas conhecidas por todos. Não podemos continuar a construir rotundas, plantar relva e regar a horas impróprias, com mecanismos desajustado e desafinados (aspersores que muitas vezes mais parece estarem a regar a estrada do que a relva); não podemos ter sistemas de distribuição de água com perdas que muitas vezes rondam os 50%; não podemos comprar autoclismos sem mecanismos de redução de caudal, nem máquinas de lavar roupa ou loiça que não economizam água; não podemos lavar o carro com água potável e nem sequer as ruas das nossas cidades; não podemos construir casas sem que estas estejam preparadas para recolher a água da chuva e não podemos esperar investir em sectores económicos intensivos no consumo de água sem que seja exigida a utilização das mais avançadas tecnologias de poupança e utilizações alternativas.A água tem um preço que a legislação comunitária obriga que seja cobrado na totalidade aos utilizadores. A cobrança do custo real é talvez a única forma que temos para garantir que no futuro, a água (ou a falta dela) não represente um custo impossível de suportar – o da sobrevivência das espécies (e quem sabe… da nossa).
*Gonçalo Cavalheiro é Director Técnico da Ecoprogresso

03 fevereiro 2009

Não se respira democracia!

Foi triste e degradante ver ontem o programa Prós e Contras da RTP, em que o tema de debate era o FREEPORT; pelo que presenciei na primeira parte (pois era impossivel assitir a tudo) era um jogo em que todos os jogadores eram da mesma equipa, e ainda pior do que isso todos chutavam para a mesma baliza, em democracia assitir a um espectáculo daqueles é degradante, triste, indecente e acima de tudo preocupante, pois queremos procurar a palavra DEMOCRACIA que esses senhores PS tanto apregoam e não a encontramos. Facto curioso era também as ordens que todos tinham para não mencionarem a palavra JOsé Sócrates, apenas podiam dizer: ex- ministro do ambiente....
É caso para dizer: A DEMOCRACIA NO SEU MELHOR!

02 fevereiro 2009

"O pior que pode acontecer a alguém em Portugal é ter razão contra os interesses instalados."
Miguel Sousa Tavares

31 janeiro 2009


29 janeiro 2009

Como Se diz cá no Alentejo:
"É á BAMBALHONA!"
Maria de Lurdes Rodrigues não explica
João Pedroso era professor em exclusividade na Universidade de Coimbra quando a ministra o contratou
29.01.2009 - 10h30 (Jornal Público)
Foi por escolha de Maria de Lurdes Rodrigues que João Pedroso, assistente da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, foi contratado, em 2005 e 2007, para sistematizar, em regime de profissão liberal, a legislação sobre Educação publicada nas últimas décadas. Ao promover a sua contratação por um total de 287.980 euros, a ministra teve em conta o currículo profissional de Pedroso, mas não que este estava sujeito ao regime de exclusividade enquanto professor de uma universidade pública.Nos dois anos em que deveria ter feito o trabalho que lhe foi adjudicado pelo Ministério da Educação, Pedroso esteve não só a receber por inteiro o seu ordenado da faculdade - se não estivesse em exclusividade, recebia só 70 por cento - como esteve dispensado da actividade docente para fazer um doutoramento.A violação da exclusividade foi objecto de uma primeira suspeita na Faculdade de Economia, que questionou o docente sobre a sua situação ainda em 2007. Pedroso sustentou que não estava a incorrer em qualquer ilegalidade e o assunto ficou por ali. Em meados do ano passado, quando a faculdade teve conhecimento dos recibos passados por Pedroso ao ministério, em nome individual e no valor de quase 300 mil euros, comunicou o caso à Reitoria, que é quem detém as competências disciplinares nesta matéria. De então para cá nunca mais se soube de nada até que, na semana passada, a Reitoria informou, em resposta a perguntas do PÚBLICO, que tinha sido aberto um "inquérito interno", em data não indicada, para apurar se João Pedroso cometeu alguma "falha disciplinar". O inquérito ainda não está concluído, mas foram pedidos esclarecimentos sobre os contratos ao ministério, o qual, segundo a Reitoria, já respondeu.O PÚBLICO perguntou por escrito a Maria de Lurdes Rodrigues, na segunda-feira, se a ministra sabia, ou se procurou saber, se Pedroso estava em exclusividade quando o contratou, mas não obteve resposta. João Pedroso, que é juiz em situação de licença sem vencimento desde 1990, ocupou cargos de topo na administração pública e em vários gabinetes ministeriais no tempo de António Guterres e é irmão de Paulo Pedroso, que, por sua vez, é colega da ministra e de outras altas figuras do Ministério da Educação num centro de investigação universitário (no ISCTE). João Pedroso não quis falar ao PÚBLICO sobre a questão da exclusividade, dizendo apenas que trabalhou para o ministério "no estrito cumprimento das normas legais em vigor". A numeração dos 14 recibos verdes por ele entregues mostra que, além desses, o jurista passou pelo menos, no mesmo período, outros 14, por serviços prestados a outras entidades (a menos que os tenha inutilizado). O ministério rescindiu o contrato com Pedroso em Dezembro, considerando que ele só tinha feito metade do trabalho contratado e obrigando-o a devolver 133.100 dos 287.980 euros recebidos.

24 janeiro 2009

Felicia Cabrita demonstrou mais uma vez, ser a mulher com o maior "par de tomates" de Portugal! ... e arredores...
Os meus parabéns!!

23 janeiro 2009

O Sebastião

Foi aprovada a proposta de um grupo de Crianças Alentejanas para mudar o nome do computador Magalhães para o nome de Sebastião, quando confrontadas sobre o porquê da mudança, disseram que assim como Dom Sebastião este maldito computador nunca mais chega, e ainda por cima já está pago... Enquanto isto Hugo Chavez joga Poker num Magalhães oferecido pelo director comercial da marca, o próprio José Sócrates.

20 janeiro 2009

"Obama é uma espécie de 'Ferrari' na garagem do vizinho. E nós só temos uns 'Renault 4L' à mão".
João Miguel Tavares, "Diário de Notícias", 20-01-2009