27 junho 2008

Boa Sarkozy

MARC LAVIE /
PAU (Francia) El presidente de Francia Nicolas Sarkozy, ha denegado la petición a las Asociaciones Antitaurinas del país, que le habían solicitado mediante un escrito la prohibición a menores de quince años de presenciar espectáculos taurinos.
A través de un comunicado de prensa emitido por Cedric Goubet, Jefe del Gabinete del Presidente de la República, Sarkozy ha explicado a dichas asociaciones que las corridas de toros eran una tradición en Francia y que había muchos franceses vinculados a la misma.

26 junho 2008

25 junho 2008

A festa cresce em Espanha

Madrid (España). La fiesta de los toros crece, y lo hace en el que quizás sea su aspecto más importante: el público. Así se desprende de la Encuesta de Hábitos Culturales de los Españoles encargada por el Ministerio de Cultura, que dedica un apartado a la fiesta de los toros, en el que se refleja un aumento generalizado en el número de asistentes a festejos taurinos entre los años 2002 y 2007 en todas las franjas de edad.
Las comunidades que más incremento experimentan son Madrid, con 228000 asistentes más en 2007 que en 2002; la Comunidad Valenciana, con un incremento de 203000 personas y Andalucía, con 184000 personas más en el mismo marco temporal. A estas tres, les siguen otras en las que el crecimiento, aunque menor, también da pábulo al optimismo. Se trata de Castilla-La Mancha, Comunidad Autónoma Vasca, Extremadura y Asturias, que experimentan, respectivamente, un aumento de 83000, 68000, 51000 y 43000 personas en el número de asistentes.
Cataluña constituye un caso especialmente ejemplar de este crecimiento, pues aunque en ella ha disminuido el número de cosos taurinos (la plaza de Gerona fue cerrada y la de Tarragona se encuentra en remodelación), y sólo Barcelona ofreció corridas de toros en 2007, se experimenta un incremento de 5000 personas en el número de asistentes a festejos taurinos.
El innegable crecimiento que venimos desglosando, además, se produce en todas las franjas de edad de la población española. Es decir, el aumento del número de asistentes a las plazas de toros se da entre todas las edades. Tomando como ejemplo la franja mayoritaria que va de los 25 a los 44 años, se observa un crecimiento de 290000 personas: si en 2002 asistieron 1.075.000 personas de esta edad, en 2007 fueron 1.365.000 las que asistieron a festejos taurinos en toda España.
Fonte . www.mundotoro.com

23 junho 2008

Eu pergunto aos economistas políticos, aos moralistas, se já calcularam o número de indivíduos que é forçoso condenar à miséria, ao trabalho desproporcionado, à desmoralização, à infância, à ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à penúria absoluta, para produzir um rico?
ALMEIDA GARRET

16 junho 2008

O cadáver adiado
A
paralisação dos camionistas portugueses, que dura desde as 0:00 de segunda-feira, 9-6-2008, é apenas mais uma revolta corporativa de uma sequência que não abrandará até ao fundo do vale da depressão económica que o mundo não produtor de petróleo e de salários altos conhece e com consequências bastante mais graves em Portugal, por causa da política absolutamente errada de José Sócrates que afundou a economia nacional no absurdo contraciclo da sua política financeira autista. De que serve a alguém ter a "casa arrumada" (Sócrates, em 29-3-2008 em Mortágua) se estiver desempregado e a família passar fome?...A paralisação é desagradável, mas quando o "desespero campeia", como refere José Maria Martins, a "desobediência civil" parece a única saída para os camionistas das micro e pequenas empresas que constituem o grosso do sector dos transportes de mercadorias. Estes mantém os protestos, apesar da falta de solidariedade dos donos das grandes frotas que controlam a ANTRAM (só a TAS do presidente da ANTRAM António Mousinho tem "uma frota própria superior a 200 veículos") e arrasam o sector no dumping dos preços dos fretes - ainda hoje, 11-6-2008, ouvia no programa Opinião Pública da SIC-Notícias uma gestora de frota dizer que uma grande transportadora, a Álvaro Figueiredo, cobrava apenas 450 euros para um frete Lisboa-Madrid. Devido à atomização e independência tradicional do sector, é muito mais difícil conseguir um acordo com as suas corporações - a associação empresarial ANTRAM e o sindicato FESTRU (ligado à CGTP) -, que não têm tropa de choque obediente com penetração e dimensões suficientes, como a CGTP-PC teve no protesto dos professores, para abafar os protestos independentes e vender os trabalhadores num acordo manhoso com o Governo. Isto é, a desmobilização dos trabalhadores só parece possível com concessões tangíveis e igualitárias, sem a troca suja de compensações políticas externas aos interesses dos próprios.Como outras revoltas anti-sistémicas, esta nasce da base e despreza os compromissos dos sindicatos e associações oficiais que vivem na habitual cumplicidade com o poder. O poder embrulha os representantes das classes profissionais no maço da folha de apoios e os trabalhadores e elementos de base são vendidos em acordos que os prejudicam. Os compromissos dos representantes, que na verdade passaram para o lado do poder, impedem-nos de afrontar o governo e cedem, mediante a oferta de cerejas que encimam os seus bolos.O governo de Sócrates já tem a morte marcada: o seu governo é apenas um "cadáver adiado" que nem procria.Paradoxalmente, a economia está a ser o carrasco da sua política ultra-capitalista e de promiscuidade com os grandes grupos económicos:
o
petróleo continua a subir (133,00 dólares às 12:31 de 11-6-2008), de patamar em patamar, dois passos acima e um para baixo;
o
dólar deixou de descer (1,5493 dólares/euro às 12:31 de 11-6-2008) - já nem o negligente ministro das Finanças Teixeira dos Santos despreza, como fazia, a subida do petróleo acompanhada pela depreciação do dólar...
a inflação real acelera;
o
Produto Interno Bruto mingua (nova descida de 0,2% no primeiro trimestre de 2008, imitando a contração de 0,1% do terceiro trimestre de 2007);
as exportações diminuem e as importações aumentam, desequilibrando ainda mais a balança comercial portuguesa;
o
investimento directo estrangeiro no nosso País reduz-se radicalmente a metade, por mais que o ministro Pinho o veja a... crescer "e bem";
multiplicam-se as falências e encerramento de empresas;
o desemprego real (o dos campos e ruas do País e não o da
praça de Londres ou o da avenida António José de Almeida) aumenta;
a emigração dos desempregados, sub-empregados, subsistentes e jovens licenciados explode;
o endividamento das famílias (
no final de 2007, era cerca de 129% do rendimento das famílias portuguesas, o segundo valor mais alto entre os países da zona euro) agrava-se, o crédito mal-parado cresce para o valor mais elevado de sempre (e 14,7% de aumento face ao primeiro trimestre de 2007) e a poupança reduz-se;
a fome reaparece, conforme avisam o
Banco Alimentar e as organizações de caridade;
até a Igreja - veja-se a
posição crítica do ponderado bispo do Porto, D. Manuel Clemente, em 5-6-2008, ou as palavras duras de D. Manuel Martins em 8-6-2008 - contesta o liberal Código do Trabalho e denuncia as desigualdades sociais, a fome e a carestia na saúde.
Mas como dizia o meu professor Jorge Vasconcellos e Sá, "estas são as boas notícias"!... As más notícias é que no Outono de 2009 estará muito pior. José Sócrates arrisca-se a levar o Partido Socialista a um resultado pior do que
o dr. Almeida Santos em 1985 (20,77 %), com o Bloco de Esquerda de Louçã na posição do PRD.A partir de agora, importa preparar o futuro do País após a desgraça socratina que nos aconteceu.
António Balbino Caldeira
doportugalprofundo.blogspot.com

11 junho 2008

Vivan los Toros!

Vivan los Toros!
10 de Junho, 2008


Na passada Quarta-feira 4 de Maio decorreu no Parlamento Europeu uma exposição intitulada "Entre o Homem e o Touro" promovida por eurodeputados espanhóis e pela plataforma de defesa e divulgação da tauromaquia do país vizinho "Mesa del Toro".A exposição teve como objectivo defender junto do Parlamento a importância da Tauromaquia. Contou a com a presença de figuras do toureio de Espanha e por Portugal Victor Mendes foi um dos oradores bem como o eurodeputado Vasco Graça Moura.
Vasco Graça Moura aquando da sua intervenção fê-lo em espanhol, por quastões protocolares bem como pela ausência de tradutor.
Trancrevemos o documento original dessa mesma intervenção do deputado português em defesa da Tauromaquia. (www.tauromania.pt)
Vivan los toros!
Un gran escritor francés, Michel Leiris, es el autor de un texto al que llamó "de la literatura como una tauromaquia". Hoy, os propongo el camino inverso de hablar de la tauromaquia como literatura. Por literatura, quiero significar, evidentemente, todo el conjunto de actitudes y creaciones culturales que buscan restituir las emociones, los riesgos de vida, los peligros, el coraje, la maestría, el combate con las fuerzas brutas de la Naturaleza, todo lo que es simbolizado por la relación del hombre con el toro en la corrida.Tales rituales son propios de Europa meridional, del sur de Francia hasta el sur de Portugal, pero de un modo muy especial de España. España supo efectivamente preservar y renovar una tradición ancestral que planta sus raíces en el mito e cuya matriz simbólica se pierde en la noche de los tiempos.Esa tradición implica, de la parte del agente humano, un esfuerzo físico, intelectual y creativo muy considerable, de la parte del toro, la investida de todo su potencial de agresión y mismo la posibilidad de vencer ese desafío, quiero decir, de escapar a la muerte que el hombre intenta darle en la arena, y incluso de matar o de herir a su adversario; y requiere aún, de la parte del público, un estado de vibración existencial, próximo del transe colectivo, que releva de la fruición estética y acompaña lo que pasa ante sus ojos con la expresión de toda una gama de emociones de altísimo voltaje. La corrida implica la rápida transfiguración de la energía liberada por eses tres participantes en un arte efímero peligrosamente equilibrado entre necesidad y libertad. La corrida cumple reglas precisas de encuadramiento de la violencia. El tipo de desafío para el diestro delante de la muchedumbre en fiesta, cuando enfrenta al toro de cuernos acerados y furia ciega, y cuando empieza a aproximar-se de el cada vez más, exponiendo-se en esa coreografía y arriesgando la vida segundo los preceptos minuciosamente codificados de su faena, se traduce en un ritual ante el peligro en lo que arte y coraje, inteligencia y pericia, entusiasmo y audacia, invención y libertad, le permiten revisitar y rehacer, a cada vez, el mito inmemorial de la lucha del hombre contra lo que hay de más oscuro y de más brutal en la Naturaleza y en el Destino, concentrado en el toro que le ataca. La corrida es la metáfora viva de ese combate. "Que tremendo con las últimas / banderillas de tiniebla", decía el Lorca del Llanto por Ignacio Sánchez Mejías, tocando con la palabra la región más profunda de ese misterio...La muerte del toro es una consecuencia sacrificial y sin duda cruel, pero absolutamente esencial a ese tipo de redención individual y de catarsis colectiva. Sin ella, habría una pérdida total de sentido de ese ritual, por cierto bárbaro pero al mismo tiempo tan connatural a ciertas sociedades, en especial las de Iberia, que resulta revestido de eminente dignidad antropológica y cultural.No es necesario subrayar que acabar con la corrida de toros equivaldría a condenar el toro bravo, el bos taurus ibericus, a la extinción sin remedio cómo especie animal, además de toda une serie de gravísimas consecuencias ambientales, económicas, sociales y culturales. Y es precisamente en el dominio de la cultura que tenemos tantos testimonios, los cuales no hay tiempo ni espacio para enumerar aquí. El savoir faire, la elegancia, la nobleza, el coraje, la fuerza, el color, el ritmo, el ruido de la fiesta, el brillo del sol, el entusiasmo, el luto, todo lo de que se hace el triunfo o la tragedia en la arena, han llevado a una pluralidad inmensa de realizaciones estéticas que confluyen con la estética propia de la corrida y de las que encontramos a cada paso los ecos poderosos en las cumbres de la poesía y de la ficción, de la música y de la pintura, de la danza y del teatro, de la fotografía y del cine, y incluso en la filosofía, para no olvidar el último título de Francis Wolff, Philosophie de la corrida.En un lugar como el Parlamento Europeo, en lo que la diversidad cultural de la que se hace la unidad misma de Europa debe tener derechos de ciudad, recordar valores tan esenciales de la tauromaquia como literatura y como arte no puede dejar de tener un significado muy especial.
Vasco Graça Moura
Bruxelas, 4 de Junio de 2008

09 junho 2008

"Defender a nossa concepção do Mundo"

Defender a nossa Concepção do Mundo
por Diogo Palha*9 de Junho, 2008


O Mundo caminha de forma estranha... Cada vez mais os fanáticos conseguem tornar-se politicamente correctos "vendendo" uma imagem de gente moderna e actualizada.
Numa sociedade ocidental que parecer querer esquecer o valor dos "valores" cada vez são mais os cidadãos que se demitem de pensar pela sua própria cabeça e se limitam a ser regidos pelo que a imprensa e as televisões ditam. E os jornais e televisões, sedentos da venda fácil e garantida, também se demitem do rigor, da qualidade, do dever e responsabilidade de opinion-makers em troca de tudo o que sendo fracturante lhes cheira a escandalo e confronto.
É bom que os cidadãos, aficionados e indiferentes, compreendam que o que separa os amantes da Festa Brava dos auto-proclamados defensores dos animais não são seis farpas cravadas num toiro, que se curam em meia duzia de dias, talvez os mesmos ou até menos que um lutador de boxe demora a curar as feridas de um combate. O que nos separa é uma concepção do mundo!
De uma forma muitíssimo estranha mas bem trabalhada (fruto dos muitos milhões de euros que os financiadores destas associações de pseudo-defensores dos animais investem em manifestações de 25 gatos pingados e em estruturas permanentes bem pagas para defenderem os seus interesses) estes fanáticos pseudo-defensores dos animais conseguem muitas vezes parecer estar do lado politicamente correcto. E isto é preocupante e problemático não por causa da Festa Brava mas sobretudo porque estes tipos, volto a repetir fanáticos, defendem coisas que são uma completa inversão do mundo no qual vivemos e que construimos.
Peço-vos que se dêem ao trabalho de visitarem os sites destes individuos para saberem o que esta gente preconiza! Verão que a parte referente aos toiros é apenas uma gota de água que eles muito bradam porque lhes dá mediatismo. Mas se perderem 5 minutos terão oportunidade de saber que estes senhores pretendem um mundo de vegetarianos, preconizam a libertação das galinhas, entendem que a espécie humana é igual às outras e que por isso qualquer dominio dos animais é errado, são contra os animais de raça pois isso é um atentado ao amor livre (do tipo se uma cadela boxer se apaixonar por um cão pastor alemão é legitimo que possam viver o seu amor não acham?!?!), são contra a caça, contra o circo, contra o hipismo, contra a utilização da àguia Vitória no Benfica, contra a existência de vedações que impedem os animais de andar de propriedade em propriedade, etc., etc.
Mas atenção, estes individuos não só são contra estas coisas como entendem que o Estado deve dotá-los de Poder para colocarem na prisão todos os toureiros e todos os aficionados, todos os que montam a cavalo, todos os tratadores de leões e dos golfinhos, o Juan Barnabé (dono da águia Vitória), todos os donos de canídeos que não deixam as suas cadelas satisfazer o cio com quem bem entendem e também todos os omnivoros que gostam de uma boa costeleta de novilho, de um copo de leite, de um ovo ou de um chouriço. Se pensam que estou a exagerar peço-vos que leiam o artigo 164.º da proposta orientadora para um futuro Código de Protecção dos Animais da autoria da Associação Animal.
No outro dia numa revista de grande tiragem vinha uma reportagem na qual um importante lider destes fanáticos se assumia como veganosexual (não sei se é assim que se escreve), ou seja, alguém que só admite relacionar-se com vegetarianos. Dizia a reportagem que estas pessoas têm nojo de beijar alguém que come carne... Independentemente das convicções e da opção de vida de cada um poderá vir isto da cabeça de pessoas equilibradas? Será este o tipo de pessoas a quem queremos dar credibilidade? Será este o tipo de pessoas que queremos que influencie as decisões dos nossos governantes e da sociedade na qual vivemos e onde queremos educar os nossos filhos e netos?
Esta pergunta que deixo, não a deixo aos aficionados porque conheço a resposta, mas deixo aos indiferentes e deixo mesmo àqueles que não gostam de corridas de toiros por não gostarem de ver as farpas no toiro. Tenham atenção a quem dão crédito e a quem olham como politicamente correctos. É que hoje estes seres vivos querem acabar com as Corridas de Toiros, coisa que até vos pode ser indiferente, mas amanhã vão querer acabar com os Talhos e com as Leitarias e isso já é capaz de não ser tão indiferente!
Infelizmente a maioria de nós, membros da sociedade, trabalhadores, pagadores de impostos, gente que procura fazer e ser feliz, estamos desligados da vida politica e da vida associativa. Isto está tudo tão dificil e tudo nos parece tão pouco credível que apenas olhamos para o nosso umbigo e até isso já nos dá muito que fazer.
Mas a verdade é que todos, em muitos domínios da vida, temos de por mãos à obra, dar opinião, unir esforços, participar, mobilizar, sentirmo-nos mobilizados e chamados à nossa responsabilidade.
Em especial nós aficionados e apaixonados pelo mundo rural, temos de reagir a estes ataques que nos ofendem e nos enxovalham. Está na hora de dizer aos pseudo-intelectuais urbano-depressivos que na nossa concepção do mundo, que é a que está certa, os animais não são bonecos animados! A Miss Piggy é que é uma porca que fala, se apaixona e pinta as unhas mas no mundo real as porcas servem para ter porquinhos que depois são alimentados, crescem, são mortos e deles fazem-se as febras, os presuntos, o fiambre, as salchichas e os chouriços! E o mesmo acontece às vacas e às galinhas. Sorte tem o Toiro bravo que vive o dobro dos outros bovinos, com 10 vezes mais espaço e em locais maravilhosos, onde é tratado como um rei. Depois é verdade que leva seis farpas na pele num quarto de hora de combate para o qual toda a vida se preparou. Não duvidem que se os Bovinos tivessem opinião todos queriam ser da raça Brava!
Como tenho vindo a defender há mais de 2 anos em muitos artigos aqui escritos, está na hora das Associações da Festa se juntarem e formarem a Plataforma de Defesa e Promoção da Festa, para a uma só voz, mostarem à sociedade e aos poderes do nosso País e da Europa que os doentes não somos nós mas sim aqueles que defendem um Mundo que nunca houve e que não existirá.
Penso que o Maestro Vítor Mendes, que ainda a semana passada falou brilhantemente no Parlamento Europeu, seria um excelente líder para esta Plataforma e que todos temos, mas em especial as figuras (Toureiros, Ganaderos, Empresários e Forcados), a Obrigação e o Dever de defender a Festa dos Toiros e, sobretudo, esta concepção do Mundo na qual o Homem domina e por isso pode montar-se no cavalo que domou e pode comer um belo bife do novilho que criou!

* Diogo Palha é um dos sócios da Tauromania, Lda.. Exerce a sua actividade profissional como gerente das empresas PTX-Promotextil e 1001T-shirts, Lda., estudou Economia no Instituto Superior de Economia e Gestão e é especializado em Marketing pela Universidade Católica Portuguesa. Pegou no Grupo de Forcados Amadores de Santarém desde 2002 até 2008, tendo antes pegado no Grupo de Vila Franca entre 1994 e 2001. Foi um dos fundadores da Associação Nacional de Grupo de Forcados e vice-presidente da sua primeira Direcção.

Isabel Stilwell (Sobre proibição transmissão corrida TV)

Isabel Stilwell assustada com decisão do tribunal de proibir a transmissão da corrida TV
9 de Junho, 2008


Já há alguns anos Vasco Pulido Valente avisava que o mundo estava perigoso. Depois houve o filme que alegava que os Deuses estavam loucos. Hoje acho que temos a confirmação de todos essas profecias.
Pelo menos é o que se sente depois de ler a decisão do Tribunal de Lisboa que proíbe a RTP de transmitir touradas, por considerar que a sua exibição é «suscepível de influir negativamente na formação da personalidade de crianças e adolescentes». A providência cautelar decreta que touros, na televisão, só a partir das 22h30 e antes das 6h da manhã, e com bolinha vermelha.
Ao contrário do que pode parecer não são as touradas que estão em causa nesta decisão (a não ser que se prove que quem julgou assim assistiu a muitas!). O que me preocupa é a febre proibicionista que se parece ter apoderado da nação. O Tribunal, pelos vistos, parece ter-se esquecido que as crianças têm pais, e os televisores telecomandos, e de que não precisamos de um polícia, a vigiar-nos a toda a hora.
Esta decisão, além do mais, chama a atenção para o facto de cada vez mais se usar o Santo Nome das Ciranças em vão! Como um alibi, que leva sempre a bom porto. Até os defensores dos animais de quatro patas já recorrem a ele.
Fico agora à espera que o Tribunal de Lisboa dê provimento a uma queixa contra os telejornais, os programas da National Geographic em que o tigre come a presa, e mais oportuno ainda contra a realidade, que não há meio de ficar mais doce, e que sem sombra de dúvida infuencia negativamente a formação da personalidade dos mais pquenos.
Mas mais do que tudo, angustia-me por a hipótese de que os tribunais já não sejam um repositório de bom senso, onde era colocado um ponto final às demandas mais fanáticas. Que se proíbam a realização de touradas em nome do touro, é um caso a discutir, mas a sua exibição, com este pretexto? Assusta.
Isabel Stilwell
editorial@destak.pt
Fonte: Jornal Destak

06 junho 2008

Defender a nossa Identidade cultural; SEMPRE..

NOTA DE IMPRENSA Gabinete do Dep. José RIBEIRO E CASTRODelegação do CDS/Partido Popular no Parlamento Europeu Críticas de Ribeiro e Castro por ocasião da Exposição "Entre o Homem e o Touro"
"A imposição judicial de restringir a transmissão de touradas na RTP é um sinal lamentável de activismo judiciário, uma decisão irresponsável que insulta gratuitamente todo o mundo taurino e que ofende uma componente importante da cultura portuguesa e de outros povos" - declarou o eurodeputado José Ribeiro e Castro, ontem ao fim do dia, em reacção à notícia da decisão tomada pela 12.ª Vara Cível de Lisboa.
Recorde-se que a juíza da 12.ª Vara Cível de Lisboa deferiu uma providência cautelar interposta pela Associação Animal de que resulta a proibição da transmissão em directo da 44.ª Corrida TV, que se realiza em Santarém às 17h00 do próximo domingo. Segundo o tribunal, o canal televisivo é obrigado a transmitir a corrida de touros apenas entre as 22H30 e as seis da manhã e com um identificativo visual apropriado - a "bolinha vermelha"."Os tribunais não se fizeram para militâncias ideológicas" - prosseguiu Ribeiro e Castro. "Este tipo de pressões para restringir ou proibir a transmissão televisiva de touradas é um claro atentado à cultura, à inteligência e à liberdade".O deputado democrata-cristão acabava de participar na inauguração da exposição "Entre o Homem e o Touro" no Parlamento Europeu, em Bruxelas, promovida pela "Mesa del Toro" - confederação de 15 associações de 8 sectores tauromáquicos espanhóis - e pelo deputado do Partido Popular espanhol Luís de Grandes Pascual.
Este evento juntou centenas de participantes, entre os quais quatro ex-presidentes do Parlamento Europeu, o Presidente do Partido Popular Europeu, deputados ao Parlamento Europeu de diversos partidos e nacionalidades, ganaderos como Eduardo Miúra e algumas das maiores figuras do toureio como o espanhol Enrique Ponce, o português Victor Mendes, o colombiano César Rincón e o francês Sebastián Castella.Na ocasião, Ribeiro e Castro cumprimentou os organizadores pela iniciativa e fez votos para que, num futuro próximo, a especificidade da Corrida à Portuguesa possa merecer divulgação em moldes idênticos. "É fundamental que o mundo taurino se organize e reaja contra este gravíssimo sinal do tribunal de Lisboa. É um apelo que deixo a ganaderos, toureiros, forcados, aficionados, gentes das artes, cultura e comunicação, dirigentes de organizações sociais, profissionais e políticas" - alertou José Ribeiro e Castro.E acrescentou "A tauromaquia é parte integrante do nosso património artístico e cultural. Constitui um veículo privilegiado de transmissão de valores e de saberes que não pode nem deve ser desvalorizado. Os crescentes ataques de que o Mundo Rural e as suas tradições vêm sendo alvo deveriam motivar uma reacção firme e coordenada por parte das suas principais associações"."Assistimos presentemente a uma clara investida contra as corridas de touros assente em premissas ideológicas. O que aí se revela não é mais do que uma manifestação de totalitarismo cultural a que importa resistir e responder." - continuou o eurodeputado. "O evento organizado pela Mesa del Toro é um exemplo que temos que seguir também em Portugal, onde este vírus totalitário também já está a chegar e, pelos vistos, ao sítio que mais devia defender a liberdade e os direitos fundamentais: os tribunais".Esta semana realizaram-se também em Bruxelas, no Parlamento Europeu, iniciativas visando impor a proibição das corridas de touros. A campanha anti-taurina chama-se "For a bullfighting-free Europe" (Por uma Europa sem corridas).Comentando estas últimas iniciativas, o eurodeputado democrata-cristão declarou: "Só confirma o que acabei de dizer e demonstra o momento de perigo em que estamos. São forças organizadas e muito agressivas, a que importa saber responder. No ano que a União Europeia consagrou como o Ano do Diálogo Intercultural, é caricato e extremamente grave assistir a tentativas tão sectárias de impor uma cultura uniforme".